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Projeto quer regularizar hora-atividade

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    Todos os professores possuem o direito de ter um terço do seu tempo de contratação semanal como hora-atividade, que corresponde a 33,3%. A hora-atividade é um momento importante para os professores realizarem atividades pedagógicas, como preparação das aulas e correção de provas. No entanto, cerca de 180 professores de educação infantil dos CMEIs de Rolândia estão conseguindo cumprir apenas 20%.

    Para resolver essa questão, Rolândia se inspirou em projetos de sucesso em Maringá, Apucarana, Cornélio Procópio e Cianorte, que criaram um cargo de auxiliar-assistente, que também pode ser denominado de monitor educacional. “Nenhum aspecto pedagógico ou educacional será comprometido com isso, porque o nosso objetivo é garantir o direito que os professores têm”, assegurou Silvana Negrão, diretora pedagógica da Educação, que participou da formulação do projeto de criação do cargo. 

    O CMEI São José foi a instituição que passou pelo teste da função de auxiliar assistente durante uma semana do mês de junho. “No primeiro momento, os professores ficaram apreensivos, mas quando eles começaram a rodar e viram que vão ser atendidos no desejo deles, que é ter os 33%, não teve problema nenhum”, relatou Rosilene Moloni, gerente da Educação Infantil. 

    O teste foi feito em todas as salas do CMEI, que atende quase 300 alunos. “Alguns professores abriram mão do planejamento naquela semana para ficarem como assistentes, para ver se funcionava essa simulação e funcionou perfeitamente”, detalhou Rosilene. “Depois fomos falar com a diretora, ver se eles tinham algum questionamento e quais foram as dificuldades, mas todos os professores gostaram”, completou. 

    A proporção de professores por aluno, que segue a deliberação n° 02/2014 será respeitada. Para alunos de até 1 ano, a proporção é de até seis crianças por professor; de 1 a 2 anos, até oito crianças por professor; de 2 a 3 anos, até doze crianças por professor; de 3 a 4 anos, até quinze crianças por professor; e para crianças de 4 a 5 anos, são até vinte por professor. 

    O projeto, que será finalizado nesta semana pela secretaria, passará por algumas etapas. Primeiro, será analisado pelo departamento jurídico da Prefeitura e pelo Núcleo Regional de Educação e, só então, seguirá para aprovação da Câmara Municipal, que precisa criar essa função. Os vereadores já foram apresentados à ideia. 

    “Quando você entende a sistemática, vê que o projeto só tem pontos positivos”, justificou Silvana. 
Depois da aprovação, a secretaria de Educação deverá realizar um Processo Seletivo Simplificado (PSS) para ocupar esses cargos. Para ser aprovado e contratado, o profissional deverá ter uma formação mínima, visando garantir a qualidade do atendimento. Entre aprovação e processo seletivo, esse novo cargo deverá começar as atividades para o ano letivo de 2019. “É evidente o ganho que se tem com isso, porque você consegue manter o atendimento, manter a qualidade e garantir o direito da hora-atividade plena”, concluiu Silvana. 

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