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Editorial – Edição: 772 – sexta-feira, 17-04-20

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    Olá, leitor e leitora do JR

    Problema 1
    A pessoa vê a chamada da matéria no Facebook, com título e linha fina (aquela segunda frase que ajuda a explicar a notícia), e um link, sobre o qual deve-se clicar para ler toda a matéria.

    Sem clicar no link, e apenas com o título e a linha fina, o indivíduo começa a fazer comentários, traçando julgamentos e expondo a sua opinião. Muitas vezes, mal educada e cheia de palavrões.
Tudo isso sem ler a matéria. Só no achismo.

    Se tivesse lido toda a reportagem, passaria pelo “lead”, aquele primeiro parágrafo em qualquer matéria que explica, de maneira resumida, sobre o que trata o texo. São “o quem, o que, o quando, o como, o onde, o porquê” que irão orientar o leitor a refletir sobre aquilo que está lendo.

    Depois do lido, iria para os detalhes da matéria, saber os motivos e as razões do fato descrito, as explicações dos autores ou autor do acontecimento revelado naquela matéria.

    Poderia ler, ainda, o outro lado, um outro ponto de vista, dependendo do assunto. “O outro lado da moeda”, como se diz por aí e por aqui.

    Em posse de todas essas informações, essa pessoa poderia usar a sua criticidade, e não a sua crítica, para entender o que leu.

    Pronto, agora esse “penso, logo existo” poderia dar a sua opinião e fazer seu comentário sobre a matéria lida e cujo link que foi colocado no Facebook. Clicou no link, foi para o site e leu a matéria toda.
Mas todos fazem isso?

    Parece ser mais fácil e rápido apenas ler o título e a linha fina e, a partir dessas duas sentenças, explicar e usar todo o meu conhecimento para “comentar” o que eu entendi. Tudo com o meu achismo.

    Problema 2
    Os comentários com acusações, palavrões e mal-educados.
    As pessoas acreditam que a internet é terra de ninguém e que o Facebook é mais ainda.

    Comentários com acusações sem provas, mal-educados e com palavrões em excesso inundam as redes sociais, mas principalmente na rede social de Mark Zuckerberg.

    Não gostamos de ler comentários – isso não faz muito bem a sua saúde mental, mas precisamos ler para ver se há discursos de ódio, palavrões etc. Nas últimas semanas, temos apagado muitos comentários e bloqueado vários perfis. Apesar disso, nossa página já passou dos 28,5 mil seguidores e nosso grupo já tem mais de 15,4 mil membros. Por que apagamos e excluímos? Porque nossa página e nosso grupo é como se fosse nossa casa e não queremos ninguém em nossa casa falando palavrão, proferindo discurso de ódio ou destilando preconceito.
Nossa posição é simples assim.

    Agora, vai aqui uma sugestão que acredito que já tenhamos lido em algum lugar: Dá pra ler a matéria toda e não só o título e a linha fina? Clique no link e leia a matéria inteira.

    Nesta edição são sete matérias com Realidade Aumentada. Basta apontar o Zappar para as fotos com a marca e assistir aos vídeos.

Boa leitura e bons vídeos.

Josiane Rodrigues
Editora

José Eduardo
Editor

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