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Editorial – Edição: 727 – sexta-feira, 17-05-19

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    Olá, leitor e leitora do JR

    A tragédia atrai, e muito. No final do mês passado, fomos cobrir a história da menina Eduarda Shigematsu, de 11 anos de idade, que estava desaparecida havia quatro dias e foi encontrada, morta e enterrada, na garagem de uma casa que estava para alugar e que pertencia à família de seu pai, Ricardo Seidi. O pai, aliás, foi preso acusado de assassinato e ocultação de cadáver. A mãe de Ricardo, e vó de Eduarda, Tereza de Jesus, também está presa, acusada de participação nos dois crimes.

    Relembramos essa história para exemplificar o que queremos dizer. A mídia de toda a região, do estado e do país foi atraída para Rolândia. Histórias como essa rendem visualizações, likes, curtidas e dão muita audiência. Excessos foram cometidos, limites foram avançados – pelas pessoas e pela mídia. basta dar uma passada pelos blogs, faces e sites para se entender do que estamos falando exatamente.

    Já, na semana passada, Rolândia teve vários acontecimentos e eventos, mas que não atraiu nem a midia pé-vermelha. No sábado pela manhã, fomos até o Instituto Lar Samuel para registrar o Bazar e as apresentações das crianças que fazem oficinas e cursos na entidade, tudo gratuitamente.

    Logo depois, passamos pela Igreja Luterana, onde acontecia a Feira de Tortas do Dia das Mães, tradicionalíssima em nossa cidade. Tortas e delícias de dar água na boca.

    Continuamos em nossa via crucis e paramos no Calçadão de Rolândia. A Associação Comercial e Empresarial de Rolândia (ACIR) preparou uma ação para as mães e seus filhos que incluia brincadeiras, bom humor, bombons e uma painel feito especialmente para as fotos – das mães e dos filhos.

    No mesmo Calçadão, mas pela tarde, foi a vez da Banda Acrebi fazer uma bela apresentação, mesmo que embaixo da chuva que insistia em cair. Temas de filme, bolero e até Raul Seixas foram executados pela banda, um dos orgulhos rolandenses.

    Em todos esses eventos, não havia mais mídias, nem sabemos se alguém fez mais alguma cobertura. Não eram tragédias, então não dariam likes, curtidas, visualizações ou audiência.
Temos que cobrir as notícias, sejam elas tragédias ou não, e sempre de maneira ética. As pessoas merecem isso, merecem saber o que acontece em nossa cidade. 


Nessa edição, são seis matérias com Realidade Aumentada.

Boa leitura e bons vídeos.

Josiane Rodrigues
Editora

José Eduardo 
Editor

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