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Crianças do 5º ano aprendem a identificar o assédio

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Uma palestra-show sobre o combate ao abuso e exploração sexual foi apresentada para crianças do 5º ano da rede municipal de Rolândia

Super-homem Vilson Cechetti fala com a criançada de um assunto sério de maneira leve e envolvente

O mês de maio também é chamado ‘Maio Laranja’ e aborda a Campanha de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Essa campanha vem para reforçar as ações de enfrentamento, orientação e conscientização sobre os temas. Segundo o site oficial da campanha, a cada hora 3 crianças são abusadas no Brasil. Além disso, cerca de 51% tem entre 1 a 5 anos de idade. Todos os anos 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente e há dados que sugerem que somente 7,5% dos dados cheguem a ser denunciados às autoridades, ou seja, estes números na verdade são muito maiores.


Nesse sentido, as secretarias de Assistência Social e de Educação de Rolândia promoveram, na terça-feira (10), uma série de palestras-show, com teatro, que aborda a prevenção e faz orientações contra o abuso sexual e a exploração infantil. O evento, apresentado aos alunos do 5º ano da rede municipal de ensino, ocorreu no Centro Cultural Nanuk em quatro horários diferentes e durante o dia todo.


No espetáculo, de maneira lúdica, o tema, que ainda é um tabu para muitos, é tratado de maneira ‘infantilizada’ para que possa chegar à criança, através de música e de personagens as quais que ela conhece e em quem confia. De acordo com o escritor Vilson Cechetti, que comanda a palestra, a ideia é conquistar as crianças para que elas possam sair com esclarecimentos e com coragem de denunciar o seu agressor. “A violência contra a criança e o adolescente acontece e é preciso coragem para denunciar, pos pode-se se salvar a vida dessa criança com a denúncia”, ressaltou Vilton em entrevista ao JR.


“Além do evento de hoje, o tema de abuso e exploração sexual já é uma temática que as escolas abordam dentro da disciplina de ciências, quando é trabalhado o assunto dos órgãos reprodutores. Dessa forma, o assunto acaba chegando de uma forma mais fácil para os alunos e alunas”, explica Leise Camargo, secretária de educação.


Conforme informado pelo secretário de Assistência Social de Rolândia, Diego Silva, o município também aborda essa temática dentro dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). “Esse é um serviço de referência especializado para atender essas crianças, temos o Conselho Tutelar também, então com isso, o município tem uma rede de apoio para tratar do tema”, informa.


Ainda segundo o secretário, as estimativas de crianças que sofrem a violência em Rolândia são altas, mas não há uma mensuração exata para divulgação, até o momento. “Sabendo dessa questão. Todos os mecanismos que podemos utilizar para fortalecer o tema junto com a Educação nós iremos fazer, para poder criar uma rede de proteção para que essas práticas não ocorram mais dentro do município”, afirma Diego Silva.

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