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Juventude rolandense intensifica Pastoral

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Memórias do Padre Zé

“A Pastoral da Juventude não é um reformatório, não tem cunho revolucionário nem tampouco fanatizador e, como diz o Monsenhor José Agius, ‘não se resume somente a festinha de amigos’. É muito mais do que é um movimento que tem como bandeira a seriedade e responsabilidade, na busca da conscientização, do bom senso crítico para distinguir o que é certo, o que é errado. Seu objetivo e despertar a semente do ideal que existe em cada jovem, fazendo com que a semente germine, cresça e frutifique. E que estes frutos possam ser colhidos por nossa sociedade”. Com essas palavras Edson Pereira (21 anos) fez seu primeiro discurso como o coordenador geral da Pastoral da Juventude de Rolândia no último dia 31 (julho de 1988).

Edson Pereira assume a coordenação, juntamente com Thomas Alltman (1º Vice coordenador) e Paulo Henrique Maroneze (2º Vice coordenador), e demais integrantes da coordenação. Seu antecessor, Horácio Fernandes Negrão Filho (24 anos), deixa a coordenação da Pastoral e, dentro das orientações já recebidas, busca outros setores de vida comunitárias onde possa aplicá-las, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento de nossa sociedade, apoiando-se na formação cristã e humanas adquiridas.

Horácio participa do Movimento Jovem há cerca de 15 anos e esteve à frente da Pastoral da Juventude nos últimos 2 anos. Ele explica que “A busca de uma formação cristã e humana e o despertar de lideranças são objetivos maiores da PJR. Nestes últimos 2 anos, realizamos 13 encontros de formação, abrangendo todos os setores da comunidade. Hoje a influência e o apoio da PJR são essenciais para realizações de eventos que envolvam os jovens rolandenses que vem se mostrando mais participativos, na busca de uma sociedade mais humana e produtiva”. Horácio ainda afirma que “está ocorrendo uma inversão de valores em todas as camadas da sociedade. O materialismo excessivo vem tomando contas de nossas famílias e aí que a Pastoral atua, mantendo no jovem os princípios cristãos. Hoje nos sentimos prontos a participar ativamente da vida comunitária e a apresentar a juventude num setor mais forte, espaço vago até agora.”

Jovem e futuro – Ainda durante a solenidade de posse da nova coordenação da PJR de Rolândia, o coordenador Edson Pereira falou da “Satisfação em poder continuar os trabalhos realizados por seus antecessores, com uma esquipe que traz a peculiaridade de entregar elementos que já fizeram parte de gestões anteriores e tem como objetivo a união o esforço a dedicação e a experiência de cada um, para que nosso trabalho seja intensificado.”

Pereira fez ainda um apelo a toda comunidade dizendo que “não basta apenas nossa vontade e o pouco da nossa experiência. Precisamos, acima de tudo, do apoio do povo desta terra, do exemplo dos que trabalham, da sabedoria do professor, da colaboração do empresário, do apoio dos amigos, enfim, dos muitos cidadãos que dizem que o jovem é o futuro. Com o pouco da nossa experiência, os grandes conhecimentos do Monsenhor José, a força da juventude e o apoio daqueles que acreditam realmente no jovem e no futuro, teremos a certeza de estarmos trilhando um caminho rumo ao crescimento e na luta por uma comunidade sadia e construtiva. Seremos, verdadeiramente um celeiro de lideranças e esperança de uma sociedade melhor e mais humana”.

O que é a Pastoral – A PJR congrega hoje cerca de 800 jovens com idade entre 14 e 28 anos, reunidos em 24 grupos com aspectos distintos. Ela está ligada à arquidiocese de Londrina e segue as orientações da CNBB. Sua história tem início por volta de 1969 com a chegada do monsenhor José, pároco da cidade, a Rolândia. Naquela época, o então Padre José verificou que os jovens rolandenses estava desunidos e iniciou um trabalho para formação de grupos.

Surge a ‘Nova Era’, um movimento que foi crescendo e que, por volta de 1979, transformou-se em Pastoral da Juventude. Para o Monsenhor Jose Agius, o futuro depende do jovem e a pastoral é um “celeiro de lideranças” em que os jovens são orientados e preparados para participar na sociedade, servindo como dinamizador e agente modificador, para uma vida mais humana baseada nos princípios cristãos.
Matéria da Folha de Londrina de 14 de agosto de 1988

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