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Aulas municipais de Jaguapitã retornam no dia 25

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Professores do município têm dois dias de capacitação ainda nesta semana antes da volta às aulas

Os mais de 1600 alunos e alunas da rede municipal de Educação de Jaguapitã retornam às salas de aula na segunda-feira (25). Eles tiveram aula no dia 08 de julho e, desde então, estão de férias, que terminam na próxima segunda. Já o recesso dos professores e professoras terminam nesta quinta-feira (21), quando inicia uma capacitação de dois dias.

“Aproximadamente 1643 estudantes voltam às aulas na segunda-feira. Desse montante, 605 são da Educação Infantil e 1038 do Ensino Fundamental”, explica a secretária de Educação e Cultura de Jaguapitã, Scheila Moreli Guzzi. Ainda sobre o Ensino da cidade, Scheila ressalta que o município conta com 103 pessoas em seu Corpo Docente, entre professores, professoras, diretoras e coordenadoras, e 28 educadoras na Educação Infantil.

Capacitação

A capacitação para os professores da rede municipal de Jaguapitã será feita pela fonoaudióloga educacional Andrea Oliveira Batista, do Instituto La Via, de Londrina, em dois dias: quinta (21) e sexta-feira (22).

Na quinta, os docentes ouvirão sobre os fundamentos neuropsicolinguísticos da aprendizagem, os preditores cognitivo-linguísticos e percepto-motores na educação infantil, a dificuldade de aprendizagem versus o transtorno de aprendizagem, dislexia, disgrafia, disortografia, identificação precoce de crianças com dificuldades de aprendizagem.

“Vamos trabalhar com conceitos que envolvem os preditores cognitivos e linguísticos e percepto-motores que devem ser estimulados nas crianças com idade até 6 anos, preparando-as para a alfabetização”, explicou Andrea Batista. “Isso é importante principalmente por causa da interrupção de quase dois anos do ensino sistemático. Os professores precisam estar munidos de conhecimento acerca do desenvolvimento desses aspectos para estimular os seus alunos”, ressaltou. “Na quinta também vamos abordar a distinção dos aspectos de dificuldades de aprendizagem e de transtornos de aprendizagem. Apurar o olhar do professor para essa distinção precoce”, pontuou a profissional.

Já na sexta, a pauta é a fonética, fonologia e alfabetização; os aspectos anatômicos e funcionais da articulação; os fatores que intervêm no processo de articulação, os aspectos da fonologia do Português do Brasil, as etapas do desenvolvimento fonológico normal, a descrição dos principais requisitos para a produção de cada fonema. Nesse dia, haverá uma autoavaliação do padrão articulatório para o Professor/Alfabetizador.

“Falaremos a importância de se conhecer os aspectos fonológicos e fonéticos da articulação e dos sons da fala, visto que a nossa escrita é de natureza alfabética e fonográfica”, iniciou Andrea. “Dessa maneira, o professor/alfabetizador tem mais condições para elaborar estratégias educacionais que vão favorecer a alfabetização”, complementou.

A fonoaudióloga afirma que o entendimento por parte dos professores que a escrita, em seu início, depende da percepção dos fonemas da nossa língua e da sua correlação com as letras do alfabeto é importante para alavancar o processo de alfabetização. “No primeiro momento, na alfabetização, a criança lê e escreve se apoiando totalmente na forma como ela fala. A partir do 3º ano, ela passa a considerar a nossa ortografia tanto para leitura quanto para a escrita”, concluiu a profissional.

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