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Reunião decisiva para o Samu

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Parece que a situação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Rolândia está mais complicada do que se imaginava. Nas últimas reuniões entre o SAMU e os municípios beneficiados pelo serviço, e que estão em débito, a negociação se deu apenas com a Central de Regulação – por isso, o valor per capita que era de R$ 0,56 caiu para R$ 0,36. “Os municípios menores reclamavam quanto aos valores per capita e não davam conta de pagar. Ficou acertado que Londrina não cobraria pelo suporte avançado, mas apenas pela Central de Regulação. Isso derrubou o valor para menos de R$ 0,36”, relembra Felipe Pinheiro, diretor de Urgência e Emergência em Saúde de Londrina.

Com isso, as ambulâncias avançadas de Londrina (3), o helicóptero de Londrina e a avançada de Rolândia ficaram fora da negociação. Os municípios aceitaram, assinaram os contratos e os boletos foram gerados. “Apesar disso, apenas três municípios pagaram: Cambé, Florestópolis e Miraselva. Tirando Londrina e Rolândia, que são pólos, restam ainda 17 cidades inadimplentes, mas que serão cobrados na judicialmente”, revelou Pinheiro.

Dessa maneira, com a negociação já feita, Rolândia não teria direito a nenhum percentual do dinheiro que foi pago pelos municípios. Pinheiro afirmou que soube do descontentamento dos vereadores com relação aos gastos da ambulância avançada e que uma reunião será feita com o prefeito Luiz Francisconi e com os secretários de Saúde no dia 06 de julho. “Sabemos de conversas para entregar o Samu, mas ele seria entregue para a sede, que é Londrina. Rolândia correria o risco de ficar sem Samu, se o Ministério da Saúde entender desse jeito”, afirmou Pinheiro.

O diretor, no entanto, ressaltou que não quer que Rolândia saia, pelo contrário, quer que Rolândia continue como Pólo B do Samu. “Na reunião em julho, vamos fazer propostas financeiras para viabilizar a permanência de Rolândia no Samu”, afirmou. “Nós entendemos que Rolândia está gastando para manter a ambulância. Estamos fazendo um levantamento para saber, se fosse levado em conta o rateio da ambulância também, quanto por cento desse índice que já foi recebido caberia a Rolândia”, salientou Pinheiro.
 
O diretor de Emergência de Londrina afirmou que o Samu não tem interesse algum que a avançada saia de Rolândia. De acordou com Pinheiro, ela é estratégica para o sistema, é importante, e, ao contrário do que muitos pensam, atende muito a população rolandense. “Londrina irá fazer uma proposta financeira para viabilizar a permanência da avançada em Rolândia. Estamos terminando as contas aqui para levar essa proposta ao prefeito rolandense no dia 06 de julho. Queremos manter a ambulância aí por uma questão estratégica e não política. Ela é importante para o sistema”, concluiu Felipe Pinheiro, que já foi secretário de Saúde de Rolândia na gestão de Johnny Lehmann.

E agora?
O fato de Londrina abrir mão do rateio entre os municípios de suas ambulâncias avançadas acabou por comprometer a ambulância de Rolândia, que também ficou fora da negociação. 
Resta saber se Rolândia tentará algum tipo de acordo com os municípios que utilizaram a avançada do Pólo B, de Rolândia, e nunca pagaram por isso. A conta da manutenção da ambulância sempre ficou para Rolândia, que já teve que “emprestar” a sua própria ambulância quando a do Samu estava sendo consertada.  
Essas são as principais causas das reclamações dos vereadores. Toda a manutenção é por conta de Rolândia.
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