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Morte de Marcelo completa um mês e família pede justiça

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A família do jovem Marcelo Augusto dos Santos, de 21 anos, que morreu no dia 26 de maio, clama por justiça. Marcos Paulo dos Santos, 39 anos, tio do rapaz, procurou a reportagem do JR para relatar a expectativa da família de que as investigações sejam concluídas rapidamente e os culpados sejam punidos. Marcos afirma que a família ainda não conversou com o novo delegado do município. “Nosso medo é que caia no esquecimento e ele vire só mais um número na estatística de Rolândia. Quanto mais tempo passa, mais difícil fica de provar ou descobrir alguma coisa.” 

Marcelo foi baleado com um tiro à queima roupa, no meio da testa, no dia 25 de maio, em sua residência. Marcos conta que sua irmã, mãe do rapaz, viu o portão aberto e o carro de Marcelo em frente à casa. “Ela achou que ele tivesse esquecido o portão aberto. Abriu o portão grande para entrar com a moto, passou pela garagem e escutou uma conversa, mas achou que ele estivesse no celular”. Após guardar a moto, a mãe entrou na casa e encontrou o filho ensanguentado. “Ela correu para pedir ajuda para os vizinhos”.

Segundo Marcos, a família acredita que os assassinos abordaram o jovem no portão com intenção de roubar o carro. Posteriormente, a carteira de Marcelo foi encontrada enroscada na cerca elétrica e a chave do carro jogada em cima da casa. É possível que, ao ser abordado, o rapaz tenha jogado carteira e chave, para não entregar aos assaltantes. “A gente acredita que eles entraram para procurar a cópia da chave. A impressão é que eles queriam o carro”, relata o tio. A família também encontrou uma pasta de documentos revirada.

Sobre o andamento das investigações, Marcos conta que a polícia tinha dois suspeitos, que prestaram depoimento. Os investigadores trabalham com a hipótese de haver uma terceira pessoa na cena do crime. “De lá para cá, deu uma quietada, pelo menos para nós”, afirmou. 

O tio de Marcelo conta que ele trabalhava no Supermercado Santa Lúcia, assim como a mãe. Ele começou a trabalhar com 15 anos. No ano passado, estava no último ano do curso de Educação Física, mas trancou a faculdade porque teve oportunidades maiores e assumiu novas funções no supermercado. Até o mês passado, ele supervisionava três mercados da rede. “É um menino que cresceu por seus méritos, trabalhando. Nunca fez mal a ninguém”.
Segundo ele, Marcelo era apaixonado por carros. O rapaz estava com o casamento marcado para agosto, no cartório. 
O casal já tinha comprado uma casa no Jardim Nobre e fariam a cerimônia religiosa e a festa de casamento no próximo ano. “Infelizmente a vida dele se foi cedo demais. A família está sofrendo muito”.

Marcelo foi criado pela avó materna até os 11 anos, quando passou a morar com a mãe e o padrasto. Ele tinha dois irmãos por parte de pai, mas não tinha contato com a família paterna. Marcos conta que o jovem e a avó eram muito apegados um ao outro e almoçavam juntos todos os sábados. “Ficou um vazio muito grande. Ela está sofrendo bastante com a gente”, lamenta o tio. 

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