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Papanicolau e colposcopia: por que realizar? – por Dr. Rhoger Felipe M. Czekalski

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O câncer do colo de útero é o segundo mais importante nas mulheres e o terceiro mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal) e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Pouco mais de 90% estão associados à infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) de HPV (Papilomavirus Humano), que têm transmissão sexual.

Papanicolau ou “exame preventivo” é um exame simples, porém algumas mulheres ainda resistem em realizá-lo por medo ou vergonha, no entanto a prevenção é sempre o melhor remédio.

O exame deve ser realizado em todas as mulheres com vida sexual ativa, pelo menos uma vez ao ano e consiste na coleta de material do colo uterino para exame em laboratório. Ele é um dos mais importantes exames para preservação da saúde da mulher, pois ele pode detectar alterações antes do desenvolvimento do câncer.

A prevenção desta doença se faz, principalmente, pelo uso de preservativos e exame ginecológico anual com a coleta de papanicolau e colposcopia. Os fatores de risco são: início precoce da atividade sexual, número elevado de parceiros sexuais, multiparidade (ter tido vários filhos), antecedentes de doença sexualmente transmissível.

A colposcopia é indicada nos casos de resultados anormais do exame papanicolau ou se durante o exame ginecológico foi notado alguma alteração; o procedimento é feito no consultório médico e permite visualizar a vulva, vagina e o colo do útero através de um aparelho chamado colposcópio. Este aparelho funciona como um microscópio e as imagens obtidas são de grande aumento, permitindo verificar pequenas alterações impossíveis de serem vistas a olho nu. Durante o exame são aplicadas soluções as quais permitem que as células anormais fiquem de cor diferente das normais. 

Havendo lesões suspeitas, é feita uma biópsia e o material enviado para exame anatomopatológico para diagnóstico. Nos casos em que for detectada uma lesão potencialmente cancerígena, o tratamento, na maioria das vezes, pode ser realizado com uma pequena cirurgia ainda no consultório.

A colposcopia não dói, porém, pode haver um leve ardor quando aplicadas as soluções ou um pequeno desconforto decorrente da colocação do espéculo, se necessária biópsia, será utilizada anestesia local.


Dr. Rhoger Felipe M. Czekalski (CRM-PR 24766) é ginecologista e obstetra: cirurgia vaginal e uroginecologia e colposcopia. e atende na CLINIMED – Saúde Integrada, na rua Estilac Leal 77 – Rolândia. O fone é o  (43) 3255-1717.
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