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Som alto aumenta estresse e piora a pressão arterial

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O ruído hoje supera em muito o limite tolerável. As Organizações do Meio Ambiente atribuem às causas dessa forte contaminação acústica à desorganização urbana, ao trânsito, aos hábitos culturais e, sobretudo, à falta de uma lei eficiente que puna os infratores de maneira efetiva. Hoje já se considera que a poluição sonora é uma das causas do estresse e da incidência nociva sobre o bem estar das pessoas. Muitos, com pressão alta, pioram quando expostos ao barulho infernal de carros com música alta pelas ruas.

Numerosos estudos científicos nos alertam sobre os efeitos prejudiciais que o ruído tem para o ser humano. Variam desde transtornos puramente fisiológicos, com a progressiva perda da audição, até psicológicos ao produzirem irritação e cansaço, que provocam disfunções na vida cotidiana. O rendimento no trabalho cai muito e a relação com os demais fica prejudicada. Os sintomas mais frequentes são: ruídos no interior do ouvido (zumbidos e apitos), cansaço, dores de cabeça, ansiedade e depressão.

Sofremos os efeitos dos ruídos a partir de 70 decibéis (dB), que é a medida do volume do som. Esse, aliás, é o limite de muitas cidades para o som automotivo – a partir dessa altura, os motoristas podem ser multados por crime ambiental. Nas cidades em que há lei para isso e a multa é acima de R$ 5 mil. Em Rolândia, quando muito, aplica-se a lei de perturbação de sossego público, que era menos de R$ 200,00. Uma mixaria para quem gasta milhares de reais em sua aparelhagem.

A reportagem do JR falou com o comandante do 15º BPM de Rolândia, José Carlos de Oliveira, sobre o som alto, especialmente em carros de passeio. O comandante afirmou que iria conversar com o juiz da Comarca para ver o entendimento da Justiça. “Se o juiz entender que não há necessidade de representação de uma pessoa contra o indivíduo que está perturbando o sossego, então apenas o policial poderá abordar e autuar o infrator. Há comarcas que entendem dessa maneira, vamos conversar com o Judiciário para saber mais”, afirmou o comandante.

Lei mais severa
O que Rolândia precisa, urgentemente, é de uma lei que “enxergue” o carro com sol alto como um crime ambiental – as multas são muito mais pesadas. Além disso, o município precisa de um decibelímetro e de um técnico para manusear esse aparelho e que possa assinar o laudo técnico. Com tudo isso, a cidade poderia diminuir um dos problemas da vida moderna que mais incomodam as pessoas.

O Jornal de Rolândia vem, ao longo dos anos, fazendo matérias sobre o assunto e pedindo providências, especialmente ao Poder Legislativo e Executivo. Uma lei própria, como já existe em outras cidades e que funciona – um município praiano como Ubatuba tinha tudo para ser um inferno. A multa pesada e a fiscalização intensa não deixaram que isso acontecesse naquele local: as pessoas de bem agradecem.
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