O encontro teve a presença de atletas famosos como Pateta, o ponta-esquerda que marcou o União e depois passou por grandes clubes do Brasil e do Exterior. “Fui o primeiro atacante com quem o Ronald Fenômeno jogou”, relembrou Pateta, aliás, Edmilson na época do Cruzeiro. Pateta e Ronaldo jogaram no time mineiro em 1993 e 1994.

  Os torcedores puderam matar a saudade do ponta-direita Luiz Henrique e do lateral-direito Wilsinho, a famosa ala direita do União em 1988 e 1989, quando o time foi vice-campeão do Paraná – perdeu a final para o Coritiba na capital do estado. Alguns jogadores do time vice-campeão de 1992 também compareceram ao encontro, apesar de a grande maioria não ter podido ir.

  O evento começou com uma “pelada” – não tinha como ser diferente. A partida aconteceu em um campo de suíço, ou minicampo, como disseram os paulistas do encontro. No final, terminou em empate de 4 a 4, mas com muita alegria, dribles e zoações entres os dois times. No time vermelho, dois gols de Zé Luiz (de Jaboticabal), um de Roque (do Rio de Janeiro) e um de Bebeto (de Londrina) – o jogador de nome mais poético do futebol brasileiro. Vamos lá: Otarino Balbino Frutuoso Filho. Pelo time azul, uma obra-prima de Marcão (que mora na Alemanha), um gol de Batista, de bico (o Ronaldo Fenômeno e o Romário podem, mas o Batista não?) e mais dois gols do atacante Pateta.
 

 Depois do jogo, veio a hora do churrasco, da resenha e das lágrimas também. Muita gente chorou ao se lembrar das amizades, das dificuldades, e da alegria também. O treinador Claudinho (do time do Londrina de 1977) foi um dos mais festejados na festa, já que tinha treinado a maioria dos “boleiros” presentes. O encontro terminou tarde da noite como começou, com muita resenha e com a promessa de ter mais em dezembro. Tudo sob a organização de Wellington Cesco, entre outros, que é de Bandeirantes e jogou no clube também na década de 1990.