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Rotary na luta contra a Hepatite C

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O Rotary Clube Caviúna de Rolândia está participando da Campanha Hepatite Zero, lançada em nível mundial pelo clube de serviço. Na quinta-feira (28), associados do Rotary estarão no Centro de Especialidades, das 9h às 17h, para acompanhar os trabalhos dos profissionais de Saúde, que farão testes rápidos de detecção da Hepatite C e darão orientações à população sobre como evitar a doença e como proceder quando infectado. 

Com o know-how adquirido no dia 28, os voluntários do clube estarão no Calçadão central no dia 13 de agosto, com uma participação mais ativa. Munidos de 1000 kits para testes rápidos, os membros do Rotary ajudarão nos testes. “O Rotary vai, inclusive, alugar uma sala para que a pessoa possa saber do resultado do exame com privacidade”, explica Fátima Cavalaro Gaffo, do Rotary. A Campanha Hepatite Zero foi lançada em junho de 2015, em São Paulo, na Convenção Internacional do Rotary Clube.

Sintomas 
A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV), já tendo sido chamada de “hepatite não A não B”. O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue. O vírus é constituído por RNA de fita simples e pertence à família Flaviviridae. Sua detecção se dá por meio de exames de biologia molecular (HCV-RNA) que também são capazes de identificar o seu tipo (genótipo) e quantidade no sangue (carga viral).

Entre as causas de transmissão estão: transfusão de sangue; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; da mãe infectada para o filho durante a gravidez (mais rara); sexo sem camisinha com uma pessoa infectada (mais rara). 

O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro. Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjôo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por se tratar de uma doença silenciosa, é importante consultar-se com um médico regularmente e fazer os exames de rotina, que detectam todas as formas de hepatite. O diagnóstico precoce da hepatite amplia a eficácia do tratamento.

Quando a infecção pelo HCV persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica. Cerca de 20% dos infectados cronicamente pelo HCV podem evoluir para cirrose hepática e cerca de 1% a 5% para câncer de fígado. 

O tratamento da hepatite C depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular. 
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