O cordão umbilical é a parte que liga o bebê à placenta da mãe, e é por ele que passa o sangue com o oxigênio, e com os nutrientes essenciais para o desenvolvimento do feto. Após o nascimento, até que o pulmão receba o ar e comece a funcionar, os bebês ainda recebem oxigênio pelo cordão.
Porém, o procedimento adotado pelos médicos até então é do corte/clampeamento imediato após o nascimento. Mas, estudos da National Childbirth Trust, Universidade do Sul da Flórida (EUA) que estuda a gestação e o nascimento, provaram que o clampeamento tardio do cordão umbilical traz benefícios ao bebê.
Os estudos mostram que cortar o cordão umbilical só quando ele parar de pulsar entre dois a cinco minutos após o nascimento permite que o bebê tenha transferência de células-tronco. Além disso, reduz a incidência de hemorragia e diminui a necessidade de transfusões de sangue no futuro.
Segundo os pesquisadores, o corte/clampeamento imediato impede que cerca de 100 ml de sangue da placenta fique no corpo do bebê, quantidade equivalente a um terço de todo o corpo. A consequência imediata é o risco de o recém-nascido desenvolver anemia, porque, nesse período, ele consegue receber todo o sangue da placenta com ferro. A anemia, no recém-nascido pode atrapalhar o desenvolvimento do cérebro e da sua capacidade cognitiva.
Mas, os resultados não são apenas imediatos. O mesmo estudo indicou que pessoas que tiveram o cordão umbilical cortado imediatamente tiveram maior propensão ao desenvolvimento de anemia na vida adulta.
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