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CRM mantém interdição ética do São Rafael

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O presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Luiz Ernesto Pujol, esteve no Hospital São Rafael, em Rolândia, na sexta-feira (08) e manteve por mais seis meses o indicativo de interdição ética do estabelecimento de saúde. A medida havia sido anunciada em dezembro de 2015, poucos dias depois do fechamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e da falta de pagamento aos funcionários.

“Estamos tranquilos, pois dos 18 itens da interdição ética do ano passado, nós cumprimos 17. Só não cumprimos a fração do dinheiro dos internamentos do SUS que devem ir para os médicos – algo em torno de 19 mil reais por mês. Os próprios profissionais do hospital abriram mão de receber perante o CRM, pois sabiam que não temos, ainda condições de pagar”, explica Nilson Giraldi, gestor do São Rafael. “O CRM manteve a interdição ética até que o hospital consiga pagar essa fração”, ressaltou Giraldi.

O gestor explicou que o hospital ainda não atingiu uma sustentabilidade financeira que possibilitaria pagar essa fração por conta dos bloqueios por ações trabalhistas. “Temos hoje cerca de R$ 200 mil bloqueado judicialmente por conta de trabalhistas de pessoas contratadas através da prefeitura, nos antigos contratos. Isso está inviabilizando cumprir com a programação de férias dos colaboradores, pagamento de prestadores”, esclareceu Giraldi. “Quero deixar claro que essa interdição não tem reflexo nenhum em nosso trabalho, mas é algo que teremos que resolver uma hora”, confirmou.

O presidente do CRM afirmou que houve uma evolução nos últimos meses, com atitude e transparência na administração do hospital. Apesar disso, a interdição continua pelos próximos 180 dias, com visitas do órgão de dois em dois meses.

A diretora técnica do hospital, Tatiana Muller, confirmou que os dois principais problemas da unidade estão sendo sanados. Em relação à falta de técnicos de enfermagem, um convênio com universidades possibilitou a contratação de estagiários.

Em relação ao honorário dos médicos e funcionários, as contas estão mais equilibradas, mas ainda há um déficit de aproximadamente R$ 200 mil mensais. Além do repasse de recursos municipais, um convênio firmado recentemente com o governo do estado prevê o repasse de R$ 4 milhões em 24 parcelas, mas o recurso corresponde a cerca de R$ 30% do necessário.

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