O problema é logo visto por quem anda pelas ruas de Rolândia, inclusive na área central: a cidade não tem lixeiras. Esse “detalhe”, aliado à falta de consciência de algumas pessoas, deixa as ruas, canteiros, e até vasos com objetos e coisa que deveriam ser colocados em uma lixeira. Alguns são mais conscientes e até andam com o lixo nas mãos em busca das lixeiras, mas, como não encontram, o deixam em qualquer lugar. Algumas lojistas, que têm locais para plantar flores, desistiram devido à quantidade de objetos jogados lá. Essa cena pode ser vista no Calçadão e na avenida Interv. Manoel Ribas, por exemplo.
A reportagem do JR entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura para falar sobre o assunto e foi atendida pelo secretário Paulo Gripp. “Parece que vocês ouviram uma reunião que tivemos. Falamos sobre a necessidade de lixeiras em Rolândia”, brincou Gripp. O secretário revelou que já foi feito um levantamento da necessidade dos artefatos e que cerca de 100 lixeiras devem ser adquiridas, por dispensa de licitação, nos próximos meses. “Serão lixeiras com quatro unidades, para separação do tipo de lixo. Acreditamos que em outubro ou novembro, elas já estejam instaladas”, afirmou Gripp.
As lixeiras serão coloridas e fixas, feitas de uma espécie de plástico rígido, o CPVC, dentro de um padrão similar ao dos Ecopontos, que devem ser instalados em breve. “Colocaremos essas lixeiras em escolas, CMEIs, prédios públicos e também nas ruas. Estamos fazendo um levantamento de onde elas serão instaladas”, resumiu. Depois das lixeiras, será a hora da parte mais difícil: fazer as pessoas serem mais conscientes e usarem as lixeiras.
