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Projeto de empoderamento das mulheres

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A Rede de Mulheres Solidárias de Apucarana participa, pela primeira vez, da 28ª Oktoberfest de Rolândia. As artesãs Patricia Proença e Alexandra Rocha, integrantes da Rede, estão vendendo produtos artesanais em um estande na festa, mais precisamente na Feira de Artesanato, na quadra 1. 

Patricia conta que 300 mulheres fazem parte da Rede. “O objetivo é o protagonismo e empoderamento feminino”, afirma. O projeto existe há dois anos e funciona da seguinte forma: as mulheres produzem itens artesanais – bolachas, pães, peças de vestuário, objetos de decoração e etc – que são vendidos na loja Espaço Mulher. A gestão do Espaço é feita coletivamente. “Cada mulher tem seu horário de ficar na loja durante a semana”, explica Patricia. O dinheiro das vendas dos produtos é da própria mulher que produziu. Duas vezes ao mês elas fazem uma feira de artesanato.

A Rede de Mulheres Solidárias tem apoio da Prefeitura de Apucarana, que cedeu o local do Espaço Mulher e paga todas as despesas da casa. O projeto já existe em Londrina e foi idealizado em Apucarana por Denise Canezin, secretária da Mulher e Assuntos da Família e Bete Berton, supervisora do Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino. “A prefeitura foi fundamental para o crescimento da rede”, afirma Patricia.

Segundo a artesã, o projeto foi implantado por meio de uma lei. As mulheres que desejam participar passam por uma capacitação, feita a cada seis meses, para que possam entender o que é o programa. “Trabalha-se a auto-estima da mulher. Muitas delas têm vontade de voltar a estudar, voltam a ter vontade de vencer. É um meio das mulheres se manterem e verem que são capazes”, ressalta.

A mulher mais idosa da rede, a dona Belinha, tem 82 anos. Há casos de mulheres que sofriam violência doméstica, tinham depressão ou nunca haviam trabalhado fora, que reencontraram a si mesmas no projeto. “É uma ajudando e ensinando a outra. Não existe individualismo, é tudo coletivo. Essa é a ideia”, explicam Patricia e Alexandra. Já foram criados três empreendimentos privados por integrantes da rede. 

Expansão – As mulheres da Rede pretendem se reunir com o prefeito de Rolândia, nas próximas semanas, para apresentar o projeto e tentar implantá-lo no município. “É um trabalho de formiguinha que nunca vai parar, sempre temos mulheres entrando e nunca nenhuma saiu”, comemora Patricia.
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