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Reunião tensa no Sindicato dos Servidores

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  Cerca de 35 servidores e servidoras da Prefeitura de Rolândia se reuniu com a diretoria do SISROL (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rolândia) na sede do sindicato na tarde desta sexta-feira (04). Depois de ouvirem os advogados do sindicato, que conversaram com o prefeito Luiz Francisconi, os servidores decidiram esperar por uma possível reunião entre os vereadores e o prefeito antes de tomar qualquer decisão. A reunião deve ser no início da semana, de acordo com os vereadores João Ardigo (PSB) e Alex Santana (PSD), únicos parlamentares presentes no Sisrol.
  O encontro foi motivado pelas medidas administrativas tomadas pelo prefeito e que suspendeu pagamentos de benefícios como horas-extras e insalubridade. Isso no final de mês passado e através de decreto – os servidores foram pegos de surpresa e reclamam pelo pagamento, pelo menos, do mês de outubro, já trabalhado.
  A reunião teve momentos tensos e até ataques à presidência do Sindicato. Em dado momento, os servidores chegaram a perguntar de que lado o sindicato estava e se eles poderiam fazer uma paralisação – uma assembleia poderia decidir isso. O advogado José Carlos Beffa sugeriu aos vereadores que a Câmara conversasse com o prefeito sobre o pagamento da insalubridade e das horas-extras do mês de outubro. Os servidores esperarão pelo resultado desse encontro para realizar, ou não, a assembleia.
  Beffa afirmou que o Sindicato tomou conhecimento do decreto apenas na sexta-feira. “A alegação do prefeito é que o município não tem recursos para suportar tais benefícios. O Executivo pediu uma certa tolerância dos servidores a liquidação dessas obrigações”, explicou o advogado. “Tudo isso para não comprometer o pagamento de novembro, dezembro e o restante do 13º. Foi o que alegou a prefeitura”, ressaltou Beffa.
  O advogado trouxe todas as explicações que recebeu na prefeitura até os servidores, mas não foi bem recebido, o que é natural. “Buscamos um entendimento com o prefeito para buscar uma saída. Por isso a sugestão da reunião com a Câmara”, lembrou Beffa. “Entendo os ânimos exaltados, mas precisamos buscar entendimento antes de se falar em qualquer outra medida legal”, reforçou.
  O advogado disse que irá esperar pelo resultado da reunião e lembrou que o prefeito se comprometeu a dar um posicionamento até o dia 16 sobre o pagamento das horas-extras de outubro – cerca de R$ 80 mil – e também sobre a insalubridade. Depois da posição do prefeito, o Sindicato irá convocar uma assembleia para se definir qual a posição dos servidores com relação às medidas. 

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