Neivaldo Gonsales Bertochio, presidente da AVOCAR (Associação dos Voluntários e Voluntárias da Caridade de Rolândia), entidade responsável pelo projeto, relata que a Zona Verde tornou-se inviável. “Quando assumi a administração, em janeiro deste ano, comecei a avaliar o aspecto financeiro. Resolvemos fechar única e exclusivamente por questões financeiras”, afirma.

Segundo Bertochio, o projeto existia desde 2007 e os gastos mensais ficavam em torno de R$ 15 a 20 mil. Os recursos para custear os gastos do projeto provinham exclusivamente do estacionamento, já que não havia patrocínio. A entidade fazia promoções e rifas para bancar o déficit. “Chegamos ao limite, não há condições de continuar nos moldes em que ele está. Teria que ser reformulado, com a municipalização do trânsito. O objetivo do estacionamento rotativo não é só cobrar, mas também organizar o estacionamento”, ressaltou.

O motorista que não pagava pelo estacionamento não podia ser penalizado pela falta de uma lei que regulamentasse a cobrança. Essa falta de solidariedade de muitos motoristas em pagar pelo estacionamento – o último valor foi de R$ 1,00 – também serviu para agravar a situação da Zona Verde.

Projeto Amor
A Zona Verde era fruto do projeto social Amor, atendendo adolescentes com idade entre 16 e 18 anos, gerando renda e oportunidade de trabalho. Os jovens eram contratados segundo as leis trabalhistas e recebiam em torno de meio salário mínimo, para trabalhar durante meio período.

A AVOCAR desenvolve outros projetos sociais, nas áreas de música, teatro, capoeira e esportes. Empresas interessadas em patrocinar projetos da entidade podem entrar em contato com o presidente pelos telefones (43) 3255- 2311 ou 9 9972 0535.