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Conselho Municipal de Esportes de Rolândia deve ser reativado em breve

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Depois de oito anos, Carlos Aparecido dos Santos, 53 anos, está trabalhando para reativar o Conselho Municipal de Esportes, do qual é presidente interino. O motivo da reativação é auxiliar este setor dentro do município. “O Conselho consegue buscar projetos através de emendas parlamentares e se fortalecendo dentro da Secretaria, serve para ajudá-la”, afirmou. “Hoje o recurso da Secretaria de Esportes é muito pouco”, completou Carlos Aparecido.
A lei que regulamenta o Conselho é do ano de 2000, mas ele foi criado apenas em 2005, na gestão Eurides Moura, como relatou o presidente interino. “Na verdade, para se formar o Conselho tem que ter uma conferência municipal e nós não conseguimos fazer na época”, explicou.

Neste período, foi pedida a alteração da lei, por discordância de alguns segmentos. Para Carlos Aparecido, o Conselho deve ser unânime e não beneficiar nenhuma das partes. “A lei puxava muito para o lado do Poder Público, tinham mais membros do Executivo e quando a gente precisasse fazer uma votação contra a ideia do Executivo, perderíamos sempre”, afirmou o presidente interino.

Após as mudanças, foram inseridos novos segmentos na composição do Conselho: de pessoas com deficiência e professores de educação física. Com eles, são nove membros titulares e nove suplentes: um professor de educação física de escola municipal, um de escola estadual e um de particular, um representante dos portadores de deficiência física, um dos clubes sociais, um do poder executivo, um do Conselho Regional de Educação Física (Crefi), um do esporte amador e um do esporte profissional.

“A princípio nós estávamos com a ideia de fiscalização, de cobrar postura da secretaria de esportes e acontecia o seguinte, quando a gente vinha com um ofício éramos barrados”, relata Carlos Aparecido. Como os projetos não saiam do papel, a situação acabou desanimando os integrantes do Conselho. “No final das contas, as reuniões tinham dois, três membros”, contou Carlos Aparecido. O Conselho acabou sendo desativado no final da gestão Eurides Moura.

A reativação do Conselho, segundo o presidente interino, procura beneficiar a sociedade. “Nós temos que fazer o esporte social, o rendimento é consequência desse trabalho social”, ele argumentou. Além disso, outras mudanças estão na pauta da reativação. “Nossa ideia também é mudar alguns segmentos da composição do Conselho”, contou o presidente interino. Apesar disso, Carlos Aparecido afirma que pretende manter o número de membros.

O presidente interino sugeriu inserir associações como a de ciclismo e atletismo. “São pessoas interessadas e que podem fortalecer o conselho”, argumentou. Outra sugestão é de incluir representantes de associações de bairro. “Queremos atingir o máximo de gente possível”, esclareceu Carlos Aparecido. O presidente interino também relatou que o Fundo Municipal de Esportes existe dentro da lei, mas não há conta bancária. De acordo com ele, isso reforça a necessidade da realização da conferência para que tudo seja organizado.

Os vereadores João Gaúcho (PSC) e João Ardigo (PSD), que estão trabalhando com essa demanda, aguardam o presidente interino e o secretário de Esportes, Diego Evangelista, levarem os nomes das associações para dar andamento no projeto de reativação. Sendo aprovada a lei, serão marcadas a conferência municipal e a eleição da nova diretoria. “O pessoal está cobrando para ser o mais breve possível, para tentar buscar recursos na lei de incentivo ao esporte”, finalizou.

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