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Surto de febre amarela aumenta procura por vacina em Rolândia

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Mesmo não tendo nenhum caso de febre amarela no Paraná, a busca pela vacina nos postos de saúde de Rolândia cresceu, de acordo com a análise do gerente de Vigilância Epidemiológica do município, Marcelo Marques Ferreira. Apenas os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia tiveram confirmações ou suspeitas da doença, o que já foi suficiente para despertar preocupação na população de todo o país. Segundo Marcelo, todos os postos de saúde da cidade possuem a vacina em estoque. 

A febre amarela é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e do Zika vírus. O último caso da doença em macacos no Paraná foi registrado em 2008. Inclusive, o surto de febre amarela que teve início em Minas Gerais, começou com estes animais. Já entre humanos, a febre amarela foi considerada erradicada por muitos anos.

Segundo Marcelo, a Vigilância está seguindo as instruções da nota informativa recebida do Programa Nacional de Imunização (PNI), que contém os critérios para a aplicação da vacina. “Não é todo mundo que precisa tomar, é importante dizer que a pessoa que tem duas doses na vida não precisa”, diz o gerente. 

Também é preciso atenção e organização para não haver desperdício. “O frasco de vacina, depois de aberto tem validade. Então, por exemplo, tem frascos de 5 ou 10 doses e se chegar um paciente e depois de algumas horas não chegar nenhum, eu perco as outras doses”, esclarece.

Marcelo conta que os profissionais da Vigilância estão tomando todas as medidas para que a doença não chegue na cidade. As enfermeiras foram orientadas a fazer uma triagem na sala de espera, porque às vezes o paciente fica aguardando sem ter necessidade de ser vacinado. Os agentes comunitários também estão orientando a população sobre a doença em suas visitas. Além disso, há um trabalho de divulgação na imprensa e no site da prefeitura para informar os rolandenses sobre a vacina.

Em reunião com as enfermeiras dos postos de saúde, foi relatado que houve aumento na procura pela vacina e a maior busca se concentrou no posto de saúde central. “A gente ainda não condensou os dados devido à mudança que estamos tendo aqui”, explica Marcelo. A partir de agora, a Vigilância já está funcionando na rua Alzira Tiburski, 102, no Centro, dentro do antigo hospital São Judas, na parte de cima do Centro de Especialidades. O horário de atendimento é das sete da manhã às seis da tarde. Os telefones do órgão para esclarecimento de dúvidas e mais informações são 3906-1122 ou 3906-1126 ou 3906-1141.

Doses e faixa etária
O gerente de Vigilância Epidemiológica de Rolândia, Marcelo Marques Ferreira, explicou como funcionam as doses para cada idade. “Aos 9 meses há uma dose e um reforço até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. Se a pessoa já tem mais de cinco anos e não tomou nenhuma dose, o intervalo é de dez anos”, explica. 
“Se alguém for viajar para a região onde estão tendo os casos, tem que tomar a vacina dez dias antes. A próxima dose é daqui a dez anos”, afirma Marcelo. Além disso, há uma pequena exceção para os bebês. “Se tiver uma criança de seis ou sete meses que vai para essa região, nós vamos fazer a vacina, temos que avaliar o caso porque o correto é a partir dos nove meses”, completa.
De acordo com ele, é esperado que os adultos já tenham tomado essas duas doses, caso contrário, podem procurar qualquer um dos postos de saúde do município. Se o paciente tiver mais de 60 anos e vai tomar a vacina pela 1ª vez, necessita passar por um médico antes de procurar a vacina, segundo o PNI.
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