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Óbitos de bebês menores de um ano preocupam Comitê de Rolândia

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No ano de 2015, foram registrados 21 óbitos de crianças menores de um ano em Rolândia. Em 2016, houve queda nas mortes: foram 12. Até o momento, em 2017, foram três óbitos, em um período de pouco mais de um mês. Esse dado preocupou o Comitê de Mortalidade Infantil, Materno e Fetal de Rolândia, que analisa caso a caso para determinar se o óbito foi inevitável ou poderia ter sido evitado. O enfermeiro e gerente de Vigilância Epidemiológica do município, Marcelo Marques Ferreira, membro do Comitê, explica o procedimento.  “Nós estamos fazendo a análise desses óbitos, um resumo, para discutir no nosso comitê e ver as causas, se poderiam ser evitados, se houve falha ou não”, disse.

Fazem parte do Comitê de Mortalidade Infantil, Materno e Fetal de Rolândia enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde (UBS), enfermeiros do hospital São Rafael, um obstetra, um clínico geral, um pediatra, e um responsável pela Atenção Primária da secretaria de Saúde, sendo aproximadamente 11 pessoas. Segundo Marcelo, a inclusão do termo “materno” no nome do comitê se deve pelos riscos para a gestante. Ele cita como exemplo, que em 2015 tiveram dois casos em que a mãe faleceu.

Do ano de 2015 para 2016, os óbitos sofreram uma queda: de 21 para 12. Para Marcelo, isso se deve a melhoria nos processos de trabalho. “Dos óbitos que a gente teve, vários foram inevitáveis. Mas isso quer dizer que houve uma melhora na Vigilância, melhorou com o programa Mãe Paranaense, com o encaminhamento de pacientes que vão para o pré-natal de médio e alto risco, melhorou o serviço do SAMU, a agilidade e as UBSs têm obstetras e enfermeiros para fazer o acompanhamento do pré-natal”, destacou.

Marcelo esclareceu que dos 12 óbitos de 2016, foram analisados até o momento somente oito, sendo que seis deles foram considerados inevitáveis, sendo principalmente problemas de má formação. Já os três casos de 2017 despertaram a preocupação do comitê. “A gente está em alerta para que não ocorra mais isso”, afirmou. “Todas estavam fazendo o pré-natal, todas sendo acompanhadas, o que era de alto risco foi para o alto risco e agora a gente tem que analisar: foi evitável ou inevitável?”, declarou o enfermeiro.

Assim que todos os prontuários para as investigações dos óbitos chegarem até Marcelo, ele garantiu que a próxima reunião do Comitê de Mortalidade Infantil, Materno e Fetal de Rolândia já será marcada. De acordo com ele, a previsão é que isso ocorra até a primeira quinta-feira de março.
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