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Quadra do colégio Villanueva passa as noites com a luz acesa

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Desde o fim de janeiro, as luzes da quadra do Colégio Estadual Professor Francisco Villanueva estão ficando acesas durante a noite. Essa medida foi tomada pela direção após serem notados vários arrombamentos, furtos e uso de drogas e bebidas alcoólicas nas dependências do colégio. Rosiwedy Rodrigo, diretor auxiliar do Colégio Estadual Professor Francisco Villanueva, pessoas não identificadas estavam entrando pela Avenida das Palmeiras, onde fica o fundo da quadra. “Tinha um pessoal pulando o muro e ficando dentro da quadra para usar drogas e ingerir bebidas alcoólicas, nós temos até fotos de latinha de cerveja, garrafa de vodca, garrafa de pinga”, relatou o diretor.

O colégio buscou várias alternativas para evitar essas invasões. “Colocamos câmera, colocamos um sistema de alarmes, só que mesmo assim não estava inibindo. O que acabou inibindo foi deixar a luz da quadra acesa”, esclareceu Rosiwedy. Segundo ele, a intenção de deixar as luzes acesas é de “proteger o patrimônio público”. O diretor auxiliar defendeu que essa foi a melhor solução para a situação. “Essas luzes acesas, provavelmente os vizinhos estão reclamando e tudo mais, o pessoal questionando quanto ao gasto energético, mas em contrapartida, é o que está ajudando, inibindo”, afirmou. Depois que as luzes da quadra começaram a ficar acesas, a direção não percebeu mais nenhum sinal de arrombamento no colégio.

Prejuízos financeiros
Segundo Rosiwedy Rodrigo, diretor auxiliar do Colégio Estadual Professor Francisco Villanueva, o prejuízo das invasões foi grande. “Coincidiu de em um desses arrombamentos, eles furtarem uma TV de 40 polegadas, computador, um desktop completo da sala dos professores, temos todos os boletins de ocorrência aqui”, contou. 
“Nós tivemos que tirar um computador de outra sala para devolver na sala dos professores, porque agora nosso colégio aqui conta com um sistema chamado RCO, que é registro de classe online, para nós agora não existe mais o livro de chamada”, explicou o diretor auxiliar. “Muitos fazem uso do computador na sala dos professores durante sua hora-atividade para fazer esse preenchimento online”, completou Rosiwedy.

Toda essa situação gerou gastos para a proteção dos bens da escola. “Nós temos três salas externas que nós tivemos que trocar as portas, porque eles estavam entrando lá dentro para vandalismo”, disse o diretor auxiliar. “Só para arrumar essas portas foi quase 2 mil reais”, completou.

Além disso, o colégio sempre precisa fazer manutenções de outros danos. “Sem contar a outra parte interna nossa aqui, o pavilhão maior aqui, que é o arrombamento de janela, arrombamento de porta, sempre tem que estar trocando o vidro, mandando o serralheiro vir arrumar a porta”, Rosiwedy justificou.

O colégio solicitou ao Núcleo Regional de Educação para aumentar o muro ou fazer outros tipos de proteção, mas o pedido não é realizado por falta de verbas. A luz acesa foi a melhor solução que o colégio encontrou. “Não tem como se proteger de outra forma”, finalizou.

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