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EVENTO ADIADO – Chácara Marabu recebe Oficina e Roda de Jongo na Mata

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Na noite de sábado (20), será realizado na Chácara Marabu, a partir das 19h, uma “Oficina e Roda de Jongo na Mata”. Como explicou a organizadora do evento, Fernanda Nasser, o Jongo é uma expressão cultural afro-brasileira manifestada pelos primeiros negros escravizados trazidos para o Brasil, sobretudo para a região sudeste – vindos da região do Congo-Angola – os Bantos – no século XVII. “Caracteriza-se, basicamente, por uma dança em roda ao som de dois tambores – o candongueiro e o tambu e acompanhada de palmas. Um casal dança a umbigada no centro da roda até que outro casal entre no lugar. São cantados versos improvisados ou não, conhecidos como pontos, que abordam temas como preconceito racial e de classe; intolerância religiosa; invisibilidade e exclusão sócio-econômica das comunidades e grupos tradicionais”, explicou.

A realização da oficina está ligada ao 13 de maio, dia da abolição da escravidão. Ela será ministrada por Maycon e KaNêga Santos, integrantes do grupo de cultura popular Baquetá, de Curitiba. A Oficina de Jongo será composta de parte teoria e parte prática. Na parte teórica é abordada a história do Jongo. O que é, como surgiu, quem dança, como é visto atualmente e quais são os principais grupos. São apresentados vídeos explicativos a respeito do Jongo e exemplos de pontos (cantos e toques). Na parte prática da oficina o grupo é convidado a experimentar os passos de diferentes grupos de Jongo. Os passos são ensinados detalhadamente e acompanhados por percussão ao vivo. Como fechamento da oficina, é feita a roda de jongo, onde todos participam cantando e dançando. A oficina é destinada para homens e mulheres, independente da faixa etária. 
Em uma mesma roda de Jongo dançam crianças, jovens, adultos e idosos. O objetivo é apresentar o Jongo, importante manifestação afro-brasileira dançada na região sul e sudeste aos participantes, proporcionar reflexão a respeito da cultura negra, como forma de resgate e manutenção das raízes afro-brasileiras. Despertar a coletividade e a troca dos participantes, por meio da roda e da interação das palmas e cantos. “A gente vai fazer uma fogueira e a roda vai ser feita do lado da mata nativa da Marabu”, contou Fernanda. A noite será finalizada com uma ceia especial. “Vai ser uma parceria da cozinha Marabu com a cozinha que eles têm em Curitiba, que é a cozinha Arre Égua, que é uma cozinha afro-vegana”, revelou a organizadora. 

O Grupo Baquetá desenvolve projetos para crianças e adultos desde 2009 com foco nas manifestações das culturas populares do Brasil, oferece espetáculos musicais e teatrais, além de oficinas práticas e teóricas.
No domingo (21), serão realizadas outras oficinas na chácara com Adriano Prana, do Espaço Prana de Curitiba. Pela manhã, será feita uma oficina de musicoterapia, com valor de 60 reais. À tarde, a oficina é sobre alimentação e tem custo de 70 reais. Quem comprar as duas oficinas tem direito a um almoço especial, incluso nos 150 reais das duas oficinas. O almoço à parte, para quem participar de apenas uma oficina, custará 20 reais. 
As inscrições terminam na quinta (18) e estão sendo realizadas por telefone e whatsapp nos números (43) 996227588 (Fernanda) e (43) 999019248 (Adrian). O valor da oficina de sábado é 50 reais, pagos via depósito bancário. As vagas são limitadas. Fernanda convidou a todos para curtirem a página Marabu no Facebook, que tem toda a programação de eventos. Segundo Fernanda, a ideia é “trazer para a chácara cada vez mais a cultura popular brasileira”.

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