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“Cortarei 50% dos cargos comissionados de imediato”

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Doutor Francisconi, como é conhecido, tem 47 anos, formou-se em Medicina pela UEL (Universidade Estadual de Londrina) em 1995 e atua na especialidade de otorrinolaringologia. O novo prefeito é casado com Nilza Xavier de Oliveira, com quem tem dois filhos. Ele nasceu em Londrina, mas mora em Rolândia desde 1999.

Francisconi conta que a prioridade em sua administração será a economia, com o corte de gastos supérfluos para o aumento de recursos. “Eu carrego comigo como exemplo administrações anteriores, que fizeram escolas, creches, asfalto, com recurso próprio. Rolândia já foi premiada como a cidade que mais investiu em obras com recurso próprio”, justifica.

O prefeito eleito ressalta que vai fazer investimentos que atendam às necessidades da população. “Cabe a nossa parte fazer economia, deixar de ter gastos desnecessários”.

Uma das medidas para o corte de gastos, segundo Francisconi, será cortar cargos comissionados. Atualmente, a Prefeitura Municipal de Rolândia possui cerca de 100 cargos comissionados. “De início, vamos reduzir pelo menos a metade dos cargos”, afirma. De acordo com ele, a estimativa é que, com esse corte, o município economize em torno de R$ 1,5 milhão por ano.

Outra forma de diminuir custos será a redução do número de secretarias dentro da Prefeitura. Atualmente, são 18. “Vamos fazer fusão de algumas secretarias. A gente está calculando ter entre 10 e 12”, revela o prefeito.

Francisconi relata que pretende manter alguns secretários no cargo e trocar outros. Ele prefere manter sigilo sobre os nomes, mas afirma que os funcionários das secretarias serão consultados para que a troca seja ou não realizada. “Não dá para parar agora e fazer tudo de novo”, enfatiza.

Saúde

O novo prefeito adianta que já tem estratégias para melhorar a situação do município, sobretudo na área de saúde, mas decidiu não revelar até que tenha resoluções concretas.

Francisconi acredita ser possível salvar o Hospital São Rafael. Ele explica que não deve haver embates entre o hospital e a Prefeitura. “Não é possível deixar fechar. Todo o esforço vai ser feito para deixar ele melhor”, ressalta.
Perguntado sobre se a prefeitura irá manter a requisição administrativa por mais seis meses – a primeira começou em setembro e vai até março -, o novo prefeito afirmou que ainda é cedo para falar disso, mas que existem outras possibilidades e outros caminhos. “Teremos reuniões com o Conselho Regional de Medicina e com a atual diretoria do São Rafael”, ressaltou.

Questionado sobre a Atenção Básica e os postos de Saúde, o futuro prefeito afirma que vai analisar o que precisa ser feito para melhorar o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Francisconi enfatizou a necessidade de se inaugurar urgentemente a UBS da região do Perazolo e do Tomie Nagatani. “As pessoas daquela região precisam de um posto  de saúde, pois a UBS do Nobre está ficando sobrecarregada”, explicou.

Perguntado sobre como pretende contratar uma equipe para trabalhar no novo posto do Três Conjuntos, Francisconi disse que irá ver quem pode ser contratado do último concurso feito pela prefeitura.

Um PSS (Processo Seletivo Simplificado) poderia ser feito, mas esse assunto já deu muita polêmica quando o atual prefeito interino, José de Paula, enviou um projeto regulamentando esse processo seletivo, que foi reprovado pela maioria dos vereadores, impondo uma derrota ao prefeito interino.

Um novo projeto havia sido enviado aos vereadores, mas ficou na  gaveta devido ao período eleitoral pelo qual passava o município. Resta saber se o futuro prefeito enviará um projeto semelhante à Câmara.

A outra maneira de se contratar seria com a realização de um novo concurso, mas o último feito pelo Poder Executivo, ainda com Johnny Lehmann à frente, ainda está valendo.

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