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+Artes: Netflix e a decadência da TV aberta no Brasil – por Samuel Bertoco

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Já há tempos a internet vem derrubando, um por um – ou vários por vários, os meios pelos quais consumimos informação e entretenimento. Se me lembro bem, o primeiro que foi ficando pra trás foi o jornal, substituídos por portais como UOL, depois na música– legais ou nem tão legais assim –revistas de variedades  – a Playboy até que se segurou muito tempo, pois há anos que praticamente todo conteúdo erótico passou pra net, então, com a melhora absurda na qualidade da internet, mirou seu canhão na TV.

Eu não vou entrar em uma análise profunda aqui sobre todos os porquês da coisa, vou me focar no principal: Os serviços de streaming, no caso do Brasil, o Netflix. Lá fora quem está sofrendo mais não é a TV, mas o cinema. O Netlfix começou exibindo filmes “véis” que já haviam saído do cinema e frequentavam a Tela Quente – ou, sei lá, o similar disso nos EUA. Com custo baixíssimo,virou uma mina de ouro. Investiu em filmes mais novos, séries renomadas como Breaking Bad, Friends e deu a cartada final, começou a produzir seus próprios conteúdos. O primeiro sucesso já veio avassalador com a série House of Cards, estrelado pelo oscarizado Kevin Space que faturou todo prêmio que apareceu. A partir daí foi água morro abaixo, mais uma porrada de conteúdo ótimo e original.

Em 2016 o serviço vai dobrar a produção, vai provavelmente concorrer ao Oscar com o filme Beasts of Nation e já tem contratado estrelas como Brad Pitt.

E no Brasil? Já deu para sacar a queda na audiência dos programas, principalmente nas novelas e filmes – que alias os canais nem investem mais, só passa porqueira. Escolher o que e que hora que vai assistir é realmente libertador, mas um ponto definiu de vez essa troca da TV pela net: facilidade. Antes era um trampo assistir algo na net, travava, tinha que baixar ilegalmente, achar legenda, ver no monitor…mais fácil ver novela mesmo. Agora é um click, ou mesmo um botão do controle do aparelho de TV, fácil, rápido e barato. Se você ainda não faz isso, ou gosta muito do Tony Ramos, ou está na hora de rever seus conceitos.

Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade

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