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Rolandenses têm alto índice de faltas às consultas do Cismepar

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    As ausências nas consultas eletivas do Cismepar foram a pauta da Tribuna Livre da Câmara de Vereadores de Rolândia na sessão da segunda (15). Arlete Cristina Rodrigues, diretora da Atenção Especializada, explicou como o alto índice de faltas às consultas especializadas é prejudicial para o município. O intuito da utilização da Tribuna é iniciar uma campanha para otimizar as consultas, que possuem uma demanda muito grande, mas não estão sendo bem aproveitadas pelo grande número de ausências. “Estamos tentando conscientizar a população”, declarou Arlete.


    Em 2017, mais de 53% das pessoas com consultas marcadas não compareceram e não avisaram que faltariam, impossibilitando que o horário fosse repassado para outro paciente. De 52.064 consultas agendadas, 24.003 pessoas compareceram e 28.061 faltaram. Até agosto de 2018, o índice de faltas de Rolândia teve uma pequena queda e está em 51,9%, ou seja, de 33.454 agendadas, houve 17.363 faltas.

    Nas outras cidades da região, as faltas também são recorrentes e atingem um número alto: 62,32% de ausências em Ibiporã, 60,78% de Cambé e em Londrina, onde fica o Cismepar, tem o menor – mas ainda alto – índice de falta, de 43,4%. “Percebemos que isso não acontece só em Rolândia, mas em todos os municípios e nós podemos ajudar a melhorar esse número”, afirmou Arlete.

    Entre as especialidades disponibilizadas pelo Cismepar estão a cardiologia, ortpoedia, oftalmologia, neuropediatria, neurologia, endocrinologia e vários exames. Por exemplo, no último quadrimestre (maio a agosto de 2018) foram agendados dois estudos Urodinâmicos e nenhum paciente compareceu, deixando o índice de faltas em 100%. Em Neurocirurgia, de dez consultas marcadas, o índice de faltosos ficou em 70%, sete pessoas não compareceram.

    As consultas do Cismepar são classificadas como consultas de rotina, prioridade 1, 2 e 3. “Quando encaminhamos para o Cismepar, o médico regulador já avalia o encaminhamento e classifica”, explicou. Muitas vezes, o agendamento demora e o paciente que não precisa mais da consulta pode avisar assim que é comunicado do seu horário. “O paciente é avisado com pelo menos 20 dias de antecedência. Se ele não for a esta consulta, pode ir até o posto de saúde e solicitar o cancelamento até no dia antes, mas se for com pelo menos cinco dias antes, a consulta volta a ficar disponível e ainda dá pra agendar outra pessoa”, explicou a diretora.

    A Central de Guias, ativa desde abril de 2017, que realiza a entrega das guias para os pacientes, já notou uma melhora no índice em relação ao ano passado. No período, 89,79% dos agendados receberam a guia. “Temos uma porcentagem muito baixa, de menos de 0,5%, que não conseguimos contato”, revelou Arlete. Neste ano, 91,25% das guias foram entregues.

Arlete ainda orientou que a população mantenha seu endereço e telefone atualizados para poder ser comunicado dos agendamentos. “É só ir até o posto de saúde com o comprovante de residência e pedir para alterar no cadastro, assim como o telefone, se tiver acontecido alguma mudança”, afirmou.

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