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Sarampo: prevenção só com a vacina

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    O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral e grave. Atualmente, o Brasil enfrenta surtos de sarampo em Roraima e Amazonas e registrou alguns casos isolados e relacionados à importação em outros estados. O Brasil acumula 2.801 casos confirmados e 14 óbitos em decorrência do sarampo. Por isso, a prevenção por meio da vacinação se faz tão essencial, sendo a única forma de proteção contra a doença. 

    Apesar de não haverem casos no Paraná, o simples contato com alguém que esteve em outro estado pode ser um risco. A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, pois faz parte do calendário nacional de vacinação, seguindo o esquema de faixa etária. 

    As crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade devem tomar uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral). Crianças de 5 anos a 9 anos de idade que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente precisam de duas doses da vacina tríplice. Dos 10 aos 29 anos, a recomendação é de duas doses da vacina tríplice. Dos 30 a 49 anos, a indicação é por somente uma dose da vacina tríplice viral. Quem comprovar a vacinação contra o sarampo conforme preconizado para sua faixa etária, não precisa receber a vacina novamente.

    Não devem receber a vacina casos suspeitos de sarampo, menores de seis meses de idade, imunocomprometidos e gestantes (devem esperar para serem vacinadas após o parto). Caso esteja planejando engravidar, aconselha-se fazer exame de sangue para saber se já está imune à doença. Se não estiver, deve ser vacinada um mês/quatro semanas antes de engravidar.

    Sintomas
    Os principais sintomas são febre alta (acima de 38,5°C), dor de cabeça, manchas vermelhas (surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, depois se espalham pelo corpo), tosse, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal (conhecida como sinal de Koplik, que antecede de 1 a 2 dias antes do aparecimento das manchas vermelhas) .

    Transmissão
    A transmissão do sarampo ocorre de forma direta, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Por isso, o elevado poder de contágio da doença. A transmissão ocorre de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento da erupção na pele (exantema). O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início do exantema. 

    Não existe tratamento específico para o sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças acometidas pela doença, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais. O tratamento profilático com antibiótico é contraindicado. Para os casos sem complicação, manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Muitas crianças necessitam de quatro a oito semanas para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes do sarampo. Complicações como diarreia, pneumonia e otite média devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

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