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Bebê de 9 meses precisa de remédio e fraldas

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    O bebê Henrique Pereira, de 9 meses, não consegue sentar e nem rolar, fica do jeito que a mãe deixa. Depois de 13 pneumonias e muitas idas e vindas ao hospitais, os médicos descobriram que Henrique tinha sequestro pulmonar: uma malformação broncopulmonar pouco frequente, que consiste numa massa pulmonar que é irrigada, mas que não se comunica com a árvore traqueobrônquica através de um brônquio normal.

    “A primeira vez que ele teve pneumonia foi com 20 dias e veio se repetindo. Chegava em casa, ficava pouco tempo e já voltava para o hospital com pneumonia”, relembra a mãe, Flávia Honorato (33). Nessa época, achava-se que ele estava sendo resistente aos antibióticos, mas era tudo devido ao sequestro pulmonar, descoberto há cerca de três meses. A doença no pulmão direito foi descoberta no Hospital Universitário (HU) através de uma angiotomografia. “Ele praticamente não tem esse pulmão, o que ocasiona a pneumonia”, explicou a mãe.

    Agora, Henrique faz tratamento no HU às segundas e sextas-feiras, pois tem que se aspirar a secreção que se acumula no pulmão. “Às terças e quintas-feiras ele vai na UBS central para fazer fisioterapia, pois está com o desenvolvimento atrasado. Por isso não sabe sentar ou rolar”, informou Flávia. Uma cirurgia foi marcada para janeiro de 2019 em Londrina e pode melhorar a qualidade de vida de Henrique, mas ele terá que ficar em tratamento até, pelo menos, os três anos de idade.

    Com todo esses problemas, Flávia e o marido Wberlano Pereira (32), tiveram que vender muitas coisas de casa para comprar remédios e fraldas, que Henrique tem usado bastante. “Ele precisa tomar esse remédio, Minilax, para poder fazer cocô, pois também tem um problema no intestino, causado por excesso de antibióticos, que os médicos vão tratar depois que curarem o pulmão”, esclareceu.

    Cada caixa desse remédio custa cerca de R$ 35 e Henrique usa duas por semana, além da quantidade enorme de fraldas. “Nessa semana, o médico do Hospital Universitário me deu uma carta para eu levar para o Cras para ver se o Henrique consegue um benefício”, ressaltou a mãe. Enquanto isso não ocorre, a família vai vendendo o que tem para comprar remédios e fraldas. “Meu marido começou a trabalhar na Vancouros nesta semana e eu tive que recusar emprego, pois não tenho com quem deixar as crianças”, justificou Flávia. Eles não têm parentes em Rolândia e têm mais dois filhos, além de Henrique, um de dois e outro de quatro anos.

    Doações
    A família de Flávia e Wberlano precisa de doações de fraldas (tamanho G), do remédio Minilax, e de leite para os outros dois filhos, já que o leite especial de Henrique, o Aptamil sem lactose, é fornecido pela Saúde de Rolândia todos os meses. Quem quiser ajudar, pode entrar em contato diretamente com a Flávia através do WhatsApp (43) 9.9937-0271, do telefone 9.9827-4546, ou diretamente no residencial Floresta (Rua Interv. Carvalho Chaves 1, Vila Oliveira), no apartamento 202, bloco 07. 

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