A aprovação de um parecer da Comissão de Orçamento, Tributação e Finanças (COTF) da Câmara de Rolândia terminou por reprovar as contas do exercício de 2013 do ex-prefeito Johnny Lehmann, já falecido. Desse modo, a família do ex-prefeito será notificada da multa imposta a Johnny, pelo Tribunal de Contas, no valor de cerca de R$ 824 mil. Como a multa é personalíssima, ou seja, apenas de Johnny, a família não terá de pagá-la, mas passará pelo constrangimento de receber a notificação.
Durante a votação, o presidente da Câmara, Eugênio Serpeloni (PSD), explicou que seriam necessários 2/3 dos votos dos vereadores, ou seja, sete votos, para o veto ou a aprovação do parecer, que reprovava as contas de Johnny Lehmann. “A votação será de forma nominal e em ordem alfabética. Quem for favorável à reprovação das contas deve dizer sim, quem for contrário à reprovação deve dizer não e pode haver abstenção”, ressaltou Eugênio.
Votação
O 1º secretário da Mesa Diretora, Irineu de Paula (PSDB), esclareceu que o parecer via algumas reprovações nas contas de 2013. “Vejo como uma situação política. Se o projeto for aprovado, a multa será personalíssima a Johnny. Uma multa que jamais será paga, por isso voto contra o parecer para não expor a família dessa forma”, ressaltou Irineu, dando seu voto contra o parecer da COTF.
Na sequência, Alex Santana (PSD) se absteve de votar, Andrezinho da Farmácia (PSC) votou contra, mesma posição de Edileine Griggio (PSC) e Eugênio Serpeloni (PSD), João Ardigo (PSB) e João Gaúcho (PSC) se abstiveram, a professora Maria do Carmo (PSDB) foi contra, assim como Reginaldo Silva (SD), já Rodrigão se absteve. Foram quatro abstenções e seis votos contrários: dessa maneira, foi aprovado o parecer que reprovou as contas de Johnny por não ter tido 2/3 dos votos contrários.
