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Janeiro Roxo conscientiza sobre a hanseníase

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    O mês de janeiro é marcado por ações de conscientização sobre a hanseníase em alusão ao Dia Nacional de Combate e Prevenção, no último domingo do mês, que é chamado de Janeiro Roxo. A partir dessa iniciativa, busca-se melhorar o controle da doença disseminando informações especializadas e conscientizando a população sobre a necessidade de diagnóstico e tratamento precoce, já que a doença ainda é cercada por muito preconceito.

    Casos em Rolândia
    Segundo informações repassadas pela Vigilância em Saúde, o município de Rolândia teve três casos curados de hanseníase em 2016. Já no ano de 2017, quatro pessoas foram curadas da doença e, desde 2018, cinco pacientes estão em tratamento.

    Ações na cidade
    O aumento dos casos em Rolândia justifica as ações educativas que estão sendo realizadas ao longo de todo o mês de janeiro nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) com a distribuição de materiais informativos. No dia 26 de janeiro, sábado, a doença será destaque nas orientações à população durante o “Saúde nos Bairros” do Jardim Nobre, como informou a secretaria de Saúde de Rolândia.

    Sobre a doença
    A hanseníase é transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas. Ela ataca os nervos periféricos e a pele, mas as pessoas curadas com sequelas (deformidades) não transmitem a infecção. O diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos, que são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas UBSs.

    A doença começa a dar sinais: manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao tato. Também podem ocorrer caroços na pele, dormências, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos.

    Hanseníase no Brasil
    Em todo o mundo, o Brasil ocupa o segundo lugar no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia.

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, 150 países contabilizaram 210.671 novos casos da doença, o que corresponde a 2,8 casos a cada 100 mil habitantes. No Brasil, no mesmo ano, foram detectados 26.875 casos novos, o que expressa 12,9 casos a cada 100 mil habitantes. Entretanto, há uma heterogeneidade dos números nas regiões do país.
Os estados do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, e Piauí são os que apresentam os maiores índices de casos da doença.

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