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Educação: profissionais ouvem mais sobre o BNCC

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    A Secretaria de Educação de Rolândia promoveu um encontro de gestores e pedagogas com Ludmila Dimitrovicht, da Secretaria de Educação de Londrina, que é uma das autoras do Referencial Curricular do Paraná, documento criado para facilitar a implantação da Base Nacional Comum Curricular nos municípios do Paraná. O encontro foi realizado no salão comunitário da Igreja Matriz São José na manhã desta quarta-feira (13). O Referencial Curricular leva em conta as características do Estado em vários aspectos, levando-se em conta a identidade das cidades paranaenses. “Convidamos as pedagogas, diretoras e diretores dos CMEIs, escolas municipais, filantrópicas e particulares de Rolândia”, resumiu Rosilene Moloni, secretária de Educação de Rolândia.

    Ludimila, que também é pedagoga, lembrou que o Brasil teve a “homologação da Base Nacional Comum Curricular no final de 2017. Por meio de um programa do governo federal, chamado pró-BNCC, foi criado uma equipe no Paraná para construir um documento que possibilitasse a implantação da base aqui no nosso estado”. A equipe é formada por 38 pessoas e tem Ludmila como coordenadora da Educação Infantil. “Este documento servirá como um referencial que ajuda na implantação da BNCC, considerando a cultura e os aspectos específicos da nossa região”, ressaltou a pedagoga.

    Aprovado pelo conselho estadual, com mais de 500 páginas e já disponível no site www.educadores.diaadia.pr.gov.br, o documento começou a ser feito no início de 2018 e passou por uma consulta pública em agosto no ano passado, quando foram feitas as revisões e adequações necessárias. “O Referencial Curricular ficou pronto no final do ano de 2018, mas tivemos várias discussões. A tesoura nas salas de aula da Educação Infantil (até 5 anos de idade), por exemplo, foi muito criticada pelos pais, que não queriam de jeito nenhum”, lembrou Ludmila. 

    A coordenadora afirmou que “o nosso objetivo é dar formação para os 399 municípios do Paraná, auxiliando na implantação do documento no estado, por meio de eventos, para tirar dúvidas e contar todas as novidades”. Ainda aguardando a programação para poder atingir todas as cidades, Ludmila contou que a equipe já visitou cerca de 10% dos municípios do Paraná. Relatou também dificuldades que tiveram ao longo do processo. “No caso da educação infantil, a nossa preocupação maior foi sistematizar saberes e conhecimentos que são necessários pro ensino da criança, sem ao mesmo tempo antecipar a escolarização”, ressaltou a pedagoga. 

    Outra dificuldade encontrada foram os meios que devem ser mudados no ensino dos pequenos, já que “existe uma tendência muito forte em adiantar os conteúdos que são do Ensino Fundamental para a Educação Infantil”, afirmou a profissional. Ela também citou a questão do espontaneísmo: “Não se pode deixar uma criança em um local e só cuidar dela, não fazer intervenção, não mediar, porque ela não aprende sozinha”, explicou. A coordenadora afirmou que se deve encontrar um meio termo entre adiantar os conteúdos e ser espontâneo, para que a criança conclua suas realizações sempre no tempo correto. Rosilene Moloni ressaltou que “as pedagogas e gestores que receberam essa formação irão disseminar em suas instituições para o corpo docente”.

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