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São Rafael quer mais cirurgias eletivas

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    O hospital São Rafael quer fazer mais cirurgias eletivas e de urgência e emergência de média complexidade. Ops. Na verdade, o hospital está fazendo mais essas cirurgias, apesar de o contrato com o Estado estar defasado. “Quando falamos de cirurgias de média complexidade, estramos tratando da saúde do paciente para que a cirurgia não se torne uma de urgência ou emergência”, lembrou Paulo Boçois, diretor administrativo do São Rafael. O hospital de Rolândia faz procedimentos cirúrgicos na área de ortopedia, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia e vascular. Todas de média complexidade.

    O contrato do Hospital São Rafael com o Ministério da Saúde, via Estado, tem 283 AIHs (Autorização de Internação Hospitalar) de cirurgias de urgências e emergências e internamentos necessários. “Por exemplo, um idoso chega com diarreia. Ele precisa ser internado, pois vai se desidratar. Se foi internado, usamos uma AIH”, explicou Paulo. Além disso, o contrato prevê mais 31 AIHs para cirurgias eletivas.

    O caso é que o São Rafael já passou desses números há muito tempo. “Antes mesmo de entrarmos na diretoria, o São Rafael já realizava cerca de 320 procedimentos (pagos com apenas 283 AIHs). Hoje, precisamos de muito mais AIHs ainda”, revelou o diretor. Com esse objetivo, o de aumentar as autorizações, Paulo esteve em Curitiba com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, e acompanhado dos vereadores João Ardigo (PSB) e Alex Santana (PSD). “A conversa foi muito proveitosa e entregamos um relatório pedindo o aumento das AIHs”, afirmou.

    A solicitação da diretoria do São Rafael é que o Estado aumente as AIHs de urgência e emergência para 383 – um aumento de mais 100, e as AIHs eletivas para 81 (50 a mais do que são hoje). Cada AIH de urgência e emergência gera algo em torno de R$ 680,00 ao hospital – só aí seriam mais R$ 68 mil mensais ao São Rafael. “É com esse dinheiro das AIHs, mandados pelo Governo Federal e repassado pelo Estadual, que fazemos o pagamento de nossos colaboradores e colaboradoras”, revelou Paulo (em tempo: os funcionários do hospital receberam o pagamento de janeiro na terça-feira 19 de fevereiro).

    Mais eletivas – O Hospital São Rafael tem condições, e tem feito, mais cirurgias eletivas, além das AIHs de urgência e emergência. “Aumentamos o nosso número de cirurgias (emergenciais e eletivas): fazíamos 160 por mês, passamos a 184 e fizemos quase 200 em janeiro deste ano”, afirmou Paulo Boçois. São atendimentos cirúrgicos para vários municípios, mas a maior parte é de Rolândia.

    Se forem somados a essas cirurgias os internamentos que não resultam em operações, os números ultrapassam tranquilamente os números de AIHs contratados pelo Estado. É essa revisão que a diretoria do São Rafael quer. “Nosso contrato está muito defasado, pois aumentamos nossa demanda em 20%, apesar do contrato estar defasado. Isso se deve à melhoria de nosso atendimento, as pessoas estão retornando ao São Rafael”, ressaltou o diretor Paulo.

    O diretor lembra que se forem fixadas as 383 AIHs de urgência e emergência e as 81 de eletivas, o São Rafael terá que produzir mais também. “Será um incremento de mais de 100 mil reais, pois nós já estamos fazendo isso”, relembrou Paulo.

    Fila zerada – De acordo com um estudo do hospital com a secretaria municipal de Saúde, hoje Rolândia não tem fila para cirurgias vasculares e nem para cirurgia-geral. “Zeramos essas filas com três salas cirúrgicas, mas podemos chegar a fazer 500 cirurgias por mês, temos essa capacidade”, afirmou Paulo. Para isso, mais uma sala cirúrgica precisa estar funcional e os equipamentos cirúrgicos têm de ser renovados. “São equipamentos caros, mas temos emendas parlamentares que podem chegar como a do ex-deputado Hauly que chega neste ano”, ressaltou o diretor.

     Com uma nova sala cirúrgica, a logística aumenta, são necessárias mais pessoas na enfermagem. “Você sabe qual é o hospital secundário que mais faz cirurgias na 17ª Regional de Saúde? O São Rafael de Rolândia”, lembrou o diretor. Para se ter uma ideia, pacientes de Londrina que estão na fila para cirurgias vascular serão operados em Rolândia. “Nossa fila está zerada aqui e vamos puxar de lá”, ressaltou.

    Cirurgias ginecológicas
    O São Rafael, até junho do ano passado, não fez cirurgias ginecológicas por cerca de quatro anos. A partir de julho, começou a fazer, pois havia rolandenses esperando mais de dois anos pelo procedimento. Desde então, fez 125 no ano passado. “Vamos manter o ritmo de 24 cirurgias por mês e, pretendemos, dentro de dois a três anos, também zerar essa fila”, prometeu Paulo. A partir daí, vamos puxar pessoas de Londrina, possivelmente.

    Novamente, o diretor ressaltou a importância do trabalho em conjunto feito com a secretaria municipal de Saúde. “Começamos lá atrás e o atual secretário deu continuidade e os resultados estão aí”. O diretor afirmou que irá atualizar o prefeito e os vereadores dessa situação extremamente positiva do hospital. 

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