O juiz criminal de Rolândia, Alberto José Ludovico, comunicou o seu afastamento do procedimento criminal que envolve o prefeito Luiz Francisconi Neto (PSDB) na Operação Patrocínio, cujas investigações estão a cargo do Gepatria. A decisão do juiz foi comunicada nesta segunda-feira (25).
Ludovico afirma que “arguir a suspeição do juiz é algo normal e devidamente previsto
no ordenado jurídico”. Mas, o juiz também diz que o promotor do Gepatria, Renato de Lima Castro, desprezou completamente a ritualística processual, em vez de opor exceção de suspeição, nos termos do que estabelece o art. 95 do Código de Processo Penal, preferiu editar uma “recomendação” ao magistrado (ato próprio da Corregedoria da Justiça) e, “sem colher um mínimo de informação sobre os fatos, conduta que se espera de alguém que é fiscal da Lei e que deve se conduzir pela ética e respeito às pessoas, fez questão de divulgar sua recomendação pela imprensa, como aliás é de seu perfil, posando de senhor da verdade absoluta,associando o nome deste magistrado e de sua filha (Caroline Naldi Ludovico) a diversas pessoas investigadas, deixando transparecer aos menos avisados que estariam com eles comprometidos”.
no ordenado jurídico”. Mas, o juiz também diz que o promotor do Gepatria, Renato de Lima Castro, desprezou completamente a ritualística processual, em vez de opor exceção de suspeição, nos termos do que estabelece o art. 95 do Código de Processo Penal, preferiu editar uma “recomendação” ao magistrado (ato próprio da Corregedoria da Justiça) e, “sem colher um mínimo de informação sobre os fatos, conduta que se espera de alguém que é fiscal da Lei e que deve se conduzir pela ética e respeito às pessoas, fez questão de divulgar sua recomendação pela imprensa, como aliás é de seu perfil, posando de senhor da verdade absoluta,associando o nome deste magistrado e de sua filha (Caroline Naldi Ludovico) a diversas pessoas investigadas, deixando transparecer aos menos avisados que estariam com eles comprometidos”.
O magistrado também ressalta a ofensa leviana e cruel que atingiram não só a pessoa do juiz, mas a sua famíliadeste magistrado e 35 anos de judicatura, “exercidos com total dedicação e absolutamente sem nenhuma
mácula”.
mácula”.
“A partir deste momento não há possibilidade de serenamente conduzir o procedimento criminal, pois dentre os protagonistas estabeleceu-se a animosidade pessoal”, finaliza o juiz em sua decisão.
