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Parlez-vous français? Os estrangeiros do REC

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    Para a temporada 2019, o Rolândia Esporte Clube (REC) conta com dois estrangeiros em sua equipe profissional e estão à disposição do técnico Claudemir Sturiom: Toure e Filder. Os dois são atacantes e rápidos e pretendem ser titulares na equipe rolandense na Segundona 2019. Na quarta-feira, os dois atletas conversaram com a reportagem do JR no CT do REC e falaram um pouco sobre suas vidas antes de virem para o futebol brasileiro e para Rolândia.

    Toure e Filder
    Ouro-Nile Toure, de 20 anos, nasceu em Sokode, cidade de 100 mil habitantes no Togo – África. Já Jean Richard Filder é um haitiano de 23 anos, natural de Petit-Goave, cidade de 150 mil habitantes que fica a 30 km de Porto Príncipe, a capital daquele país.

    Toure – Jogador amador no Togo, Toure tinha o sonho de ser profissional. Ele conseguiu como empresário o também togolês Juliano, que atualmente mora em Marília e trouxe o atleta ao Brasil para fazer formações e testes. Toure chegou no Brasil em 2016 e estava no Diadema, no estado de São Paulo. “Não joguei o campeonato profissional, estava lá só para fazer uma formação de futebol”, contou. 

    Em 2018, ele veio a Rolândia, foi atrás da documentação para conseguir o visto e já conseguiu seu lugar para disputar a Segundona do paranaense, que começa em 7 de abril. Toure atua como centroavante. “Sou habilidoso, mas não muito. Tenho força e sou rápido”, se descreveu. Em Togo, permanecem seu pai, mãe e quatro irmãos. 

    Filder – Filder está no Brasil há um ano e meio. Diferente do togolês, ele já atuava profissionalmente no futebol: jogou na seleção sub-15 e sub-17 do Haiti, na primeira divisão profissional pelo Petit-Goave (time da sua cidade) e ainda jogou em Cuba, no clube chamado Santiago. Ele passou um tempo na Califórnia (EUA), onde seus pais moram, e um tio que mora em São Paulo aconselhou que o jogador viesse ao Brasil.

    Através de seu empresário, passou por vários clubes no país. O primeiro clube brasileiro que jogou foi o Prudentópolis, daqui do Paraná. Em seguida foi para o São Bernardo, Cambé e chegou para ser contratado pelo REC para 2019. O atacante ressalta que está tendo apoio de toda a equipe na adaptação. “Os treinos até agora para mim estão ótimos, consegui fazer minha parte, mostrar meu trabalho e o pessoal está gostando”, resumiu.
Os dois falam francês, mas estão falando português muito bem. Já usam até o “Graças a Deus” nas entrevistas.

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