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Hospital São Rafael concluiu balanço de 2018

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    O Hospital São Rafael concluiu o balanço financeiro do ano de 2018 com boas notícias. No ano passado, conseguiu o primeiro superávit em suas contas desde 2012: em 2018, o saldo do HSR chegou a R$ 1.780.722,04. A relação entre a receita do HSR e os resultados é de 14,44%, sendo que no ano passado esse número era -12,58%. Ou seja: o crescimento do hospital foi de 27% descontando a porcentagem da inflação, somando não só questões financeiras, mas também a valorização da estrutura com as reformas e novos equipamentos. 

    O parecer contábil das contas foi favorável com somente duas ressalvas, em relação ao controle interno de itens que não conseguiu ser completamente implantado. “Vamos avançar nisso neste ano de 2019 para não ter mais problemas”, garantiu Paulo Boçois de Oliveira, diretor administrativo. O outro ponto é referente às ações trabalhistas, já que alguns acordos ainda precisam ser homologados pela justiça e também há processos em andamento. “Conseguimos ficar muito próximos da realidade e esses itens que ficarão darão um trabalho árduo, já que a parte trabalhista e os itens não são acompanhados há muitos anos”, justificou. 

    A queda da dívida passiva de R$ 36 para R$ 34 mi foi outro ponto destacado pelo diretor. A tendência é que esse valor ainda diminua porque o HSR já venceu em duas instâncias um processo contra a Fazenda que derruba R$ 12 mi da dívida, impostos do período em que o hospital estava sem o título de filantropia. 

    Despesas mensais
    Apesar do HSR ainda não ter superávit mensal, o lado positivo é que o déficit já foi zerado. “Hoje estamos pagando todas as obrigações e deveres, inclusive Copel, Sanepar e o mais importante: voltamos a recolher todos os tributos como FGTS e INSS, desde o final do ano passado”, ressaltou Paulo. 

    Os recursos que o hospital recebe mensalmente são de subvenção, ou seja, já são destinados para fins específicos como a compra de remédios e materiais. “Não posso pegar esse recurso e pagar funcionários, dívidas e outras coisas”, justificou o diretor. As compras desses itens são realizadas de acordo com a demanda para que os medicamentos não ultrapassem a data de vencimento. Com isso, o valor gasto por mês varia e pode acabar sobrando em alguns momentos. 

    Atendimentos e busca por mais recursos
    Os atendimentos do primeiro trimestre de 2019 subiram 20% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No centro cirúrgico, esse avanço foi de 30%. “O que aconteceu foi que tínhamos um contrato em 2017, que avançou em 2018 para determinado número de atendimentos. Agora temos outra realidade: para não desassistir a população, contratamos mais pessoas, porque o volume dos atendimentos aumentou”, explicou Paulo. 

    Continuando nesse ritmo de crescimento, com um fornecimento de recursos estaduais menor do que o volume de atendimentos pode gerar um déficit de R$ 40 a 50 mil mensais. “Nós, como hospital, nos preparamos para isso com reformas, ampliações de leitos e mais colaboradores”, afirmou Paulo. No entanto, o governo precisa dar uma contrapartida autorizando o fornecimento de mais recursos, adequados ao volume atual de atendimentos do hospital. “O secretário de Saúde já tem uma prévia dessa autorização”, revelou o diretor. Com o aumento, o HSR passaria de 282 AIHs (Autorização Internação Hospitalar) para atendimentos de urgência e emergência para 382 AIHs. Já para as AIHs de cirurgia são pedidas mais 50, saltando de 33 para 83 cirurgias. A partir do aumento do repasse para atendimentos, o hospital consegue fazer sobrar dinheiro, permitindo priorizar o depósito dos salários em dia e contas antigas, como o 13º de 2015. 

    A meta da diretoria é adiantar a entrega do balanço de 2019 para janeiro do ano que vem, com maiores detalhes na auditoria. “Nesse primeiro trimestre já avançamos com o orçamento do hospital, porque essa ferramenta já nos demonstrou que, se não fizermos nada, teremos o déficit no final do ano, mas se cuidarmos dessas questões, chegaremos lá com receita para continuar fazendo reformas e pagando passivos”, concluiu o diretor. 

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