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Os áudios de conversas entre os pais de Eduarda

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    A Polícia Civil já tem em mãos os áudios e as mensagens trocados pelos pais de Eduarda Shigematsu, 11 anos, morta por esganadura em Rolândia no dia 24 de abril. Essas conversas entre Jéssica Pires, mãe da menina, e Ricardo Seide, pai e suspeito de matar a filha, mostram como foram os dias logo após o desaparecimento da menina. Os arquivos foram entregues à Polícia Civil por Jéssica na manhã desta quarta-feira (08).

    Nos áudios, estão apenas a voz do pai, Ricardo Seidi. No primeiro áudio, Ricardo afirma que foi ao Batalhão fazer o BO e fala das câmeras dos vizinhos e de sua casa, que não tinham sido instaladas ainda. O pai ainda afirma que que os policiais estariam desconfiados que a mãe poderia ter levado Eduarda embora para São Paulo. Ricardo termina o áudio dizendo que a menina fora vista no São Fernando.

    Então, Jéssica, fui lá no Batalhão agora e já formalizei o boletim de ocorrência. Infelizmente, até agora, não tem notícia. Tem que aguardar. Já falei com a vizinhança aqui. Um vizinho da frente tem até câmera, mas não funciona. A câmera do outro vizinho não pega a frente da minha casa. As câmera da minha casa aqui, não acabou de ser instaladas então, não tem nada de novidade.

    Então, eles estão desconfiado que você levou ela embora. Eles perguntaram várias vezes se não estaria com você. A última notícia é que viram ela no San Fernando vamos ver. A polícia está em cima.

    No segundo áudio, Ricardo afirma que não há nada a fazer, faz menção ao Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) e fala que os policiais foram até a casa de Eduarda, onde fizeram fotos. O pai cogita que a coisa foi premeditada, pois Eduarda teria levado coberta e roupas.

    Tranquilo, qualquer novidade, eu te aviso. Mas, por enquanto, não tem nada. O duro… é como eu falei pra você, mão tem o que fazer, não tem o que fazer. Esse tal de Sicride tá vindo pra cá, vão vir aqui. Vamos ver o que vai acontecer, eles vão investigar… Nada, nada, nada. Só a polícia que teve aqui e entraram na casa, vasculharam nas coisas dela pra ver se achava alguma pista. Tiraram umas fotos… Eduarda levou coberta e roupa, então quer dizer que foi uma coisa premeditada né?

    Crime
    O corpo de Eduarda Shigematsu, 11, foi encontrado no domingo (28), enterrado dentro da garagem de uma casa desocupada da família, depois de uma denúncia anônima – ela havia desaparecido no dia 24 de abril. Ricardo Seidi foi preso por ocultação de cadáver e confessou à polícia ter enterrado o corpo da garota por ter se desesperado depois de encontrar a menina enforcada.

    O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) revelou que a menina foi esganada, o que levou a polícia a pedir a prisão temporária de Ricardo, por 30 dias, por homicídio qualificado. A avó de Eduarda também foi presa por envolvimento no crime depois de prestar depoimento no dia 30.

    Além dos áudios, Jéssica e Ricardo conversaram por mensagens via aplicativo. A mãe de Eduarda diz que há imagens da menina entrando e não há dela saindo de casa e isso tornaria o próprio Ricardo o principal suspeito do desaparecimento.

    Por meio de nota, Jéssica Pires disse que possuía vínculo afetivo com a filha, que a visitava uma vez por mês e conversava com ela todos os dias por telefone. A mãe explicou, ainda, que a guarda foi concedida a avó em um processo judicial que começou em 2011. Na época, Jéssica passava por dificuldades financeiras e emocionais. A mãe afirmou que nunca maltratou a filha.

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