Policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), de Curitiba, da Delegacia de Rolândia e do 15º BPM de Rolândia prenderam 22 pessoas na manhã desta quarta-feira (22). Essa foi a fase 3 da Operação Boi na Linha que investiga o crime de estelionato e extorsão, crimes cometidos através de telefonemas. Dos 22 presos, 18 são rolandenses e a maioria é de mulheres – os presos e as presas foram levadas para Curitiba. Havia pessoas presas também de Jaguapitã, Centenário do Sul e Arapongas – no total, eram 25 mandados de prisão.
Segundo o delegado João Marcelo Renk Chagas, da DFRV, a maioria foi presa por emprestar a conta, onde eram feitos depósitos de dinheiro extorquidos de pessoas que já haviam sido vítimas de furtos de veículos. “Nessa fase, novamente foi a questão do depósito bancário, mas estamos monitorando e os bandidos estão começando a enviar um boleto bancário para que as vítimas paguem”, afirmou o delegado. O pagamento seria para reaver um veículo furtado, mas a vítima acaba por ter um novo prejuízo, já que o carro não lhe será devolvido.
O delegado de Rolândia, Bruno Rocha também falou com o JR e lembrou que as vítimas são pessoas de Curitiba e de outros estados. “Essas pessoas têm o carro furtado, colocam as informações nas redes sociais e facilitam o trabalho dos bandidos”, explicou. Em posso das informações, o bandido liga, no caso da Boi na Linha, de dentro da cadeia de Rolândia e pede dinheiro para devolver o veículo que ele nem sabe onde está. “A recomendação, quando se receber um telefonema desse ou de outro tipo de golpe, é entrar em contato com a Polícia, que dispõe de meios para se chegar até esses bandidos”, alertou Bruno Rocha.
