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Os cinemas de Rolândia

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O diretor José Dias Lima (foto), do filme Nanuk, está procurando pessoas que tenham fotos, recortes de jornal, informações ou, mesmo, boas histórias sobre dois cinemas que Rolândia já teve: o Bandeirantes e o Rolândia. A ideia de Dias é coletar material para um documentário sobre os cinemas, considerados grandes para a sua época e que fecharam na década de 1980. “O cine Rolândia tinha 1,2 mil lugares enquanto o Bandeirantes possuía 870 poltronas”, afirmou o diretor.

A diferença entre as duas salas de exibição, segundo Dias, era o conforto maior do cine Bandeirantes, que tinha poltronas estofadas e piso de madeira. “Esse tipo de piso resultava em uma melhor acústica. Era um cinema luxuoso”, revela. De acordo com o livro “Rolândia, Terra de Pioneiros”, de Orion Villanueva, do início da década de 1970, o cine o prédio para o cine Bandeirantes foi edificado em 1949 e era de propriedade de Yassufuça Yamanaouchi. Villanueva também relata que anos mais tarde, foi edificado outro prédio, onde se instalou o cine Rolândia, sem se ater a datas.

Informações 
O diretor reconhece que há menos informações sobre o cine Bandeirantes, mas que precisa de pessoas que tenham material sobre os dois cinemas. “Gostaria que essas pessoas que vivenciaram a histórias dos dois cinemas entrassem em contato para gravarmos depoimentos, que poderão ser usados no documentário”, ressaltou Dias. Esse convite se estende para quem frequentou as salas de exibição não só para assistir filmes, mas também como um local social, para encontros e inícios de namoros. “Os cinemas eram um grande ponto de encontro, uma espécie de Facebook da época e famílias devem ter sido iniciadas nesses ambientes”, afirmou o diretor.

Os dois cinemas eram grandes, mas viviam cheios em seu auge. “Nossa, encher duas salas com mais de duas mil pessoas. Tinham filas nos dois cinemas”, relembra José Dias. Ainda de acordo com o diretor, as fotos são muito importantes para se contar a história desses cinemas. “Servirão para ilustrar as histórias. Possivelmente não haverá filmes sobre esses períodos, apenas fotos”, enfatizou. 

Contato
Quem tiver dados e informações sobre alguns dos cinemas, ou mesmo uma boa história, deve procurar o diretor José Dias Lima, que agendará uma entrevista. Os contatos podem ser feitos através do telefone (43) 9928-9178 ou pelo email [email protected] “Basta entrar em contato que faremos uma entrevista”, resumiu Dias.

Outro documentário
Dias afirma que seu filme deve dialogar, de certa maneira, com o documentário feito por Carol Gorla sobre o cine Rolândia, que fechou suas portas em 1985. O próprio Dias trabalhou como na direção de fotografia e som no filme de Carol, que tem cerca de 14 minutos.
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