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Caso Eduarda: Vó é libertada

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    Tereza de Jesus Guinaia, avó de Eduarda Shigematsu, assassinada no dia 24 de abril em Rolândia, foi colocada em liberdade no final da tarde desta quinta-feira (27). Tereza estava presa em Londrina desde o dia 30 de abril, quando foi à delegacia de Rolândia prestar depoimento sobre a morte da neta. O principal suspeito do crime, Ricardo Seidi, pai de Eduarda, continua preso em Londrina e a avó foi presa porque a polícia acredita que ela sabia que a neta estava morta quando registou o Boletim de Ocorrência, na quinta-feira, 25 de abril. Tereza de Jesus Guinaia não pode sair de Rolândia. O advogado de Tereza, Mauro Valdevino, afirmou que ela está depressiva, pois foi presa quando ainda estava de luto.

    O caso – Eduarda desapareceu na tarde do dia 24 de abril e foi encontrada morta no dia 28. Ela tinha sinais de tortura e estava enterrada na garagem de uma casa que estava para alugar na rua Manoel Carreira Bernardino – esse imóvel pertence a seu pai, Ricardo. Vídeos de uma clínica que fica perto da casa mostram Ricardo chegando de carro na tarde do dia 24 e entrando na garagem. Ele só sairia horas depois da casa. À Polícia, o pai admitiu que enterrou a menina, mas negou que a tivesse matado. Desde então, está preso em Londrina.

    Nesta semana, o delegado de Rolândia, Bruno Rocha, concluiu o inquérito e entregou ao Ministério Público do Paraná. De acordo com o MP, a 1ª Promotoria de Justiça de Rolândia propôs denúncia criminal contra o pai e a avó da menina. Os dois foram denunciados pelos mesmos fatos: homicídio triplamente qualificado (asfixia, dificuldade defesa e feminicídio) e majorado (gravidade maior em virtude da idade da vítima), além de ocultação de cadáver e falsidade ideológica. O caso continua com segredo de Justiça, por isso ainda não se sabe a motivação do crime contra Eduarda.

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