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HSR: mais colaboração da comunidade

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    O Hospital São Rafael está seguindo seu planejamento de gestão, mantendo suas contas mensais em equilíbrio. Com o novo contrato da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (SESA), o HSR pôde até contratar mais funcionários, já que começou a receber mais recursos para ampliação no número de internações, cirurgias e atendimentos ambulatoriais.

    Mas os olhos da administração estão em um futuro próximo, já que o recurso de subvenção no valor de R$ 225 mil mensais, enviado pelo Estado, terminará em dezembro de 2020. A meta agora é conseguir – com antecedência – novas fontes de receita para substituir esse montante, de forma que o HSR não retroceda no recolhimento do FGTS, pagamento dos funcionários em dia e outras obrigações mensais. “Na recuperação do corrente do hospital, já estamos no último passo, que é pagar nossos funcionários no quinto dia útil”, afirmou Paulo Boçois de Oliveira, diretor administrativo do hospital. 

    O incremento só será possível com o apoio da população nas campanhas solidárias realizadas pelo hospital. A diretoria ressalta que está empenhada em conquistar cada vez mais a confiança dos rolandenses, trabalhando de forma transparente, com a publicação da prestação de contas aqui no JR e também em seu site, referente às doações que recebe. 

    A colaboração da comunidade é fundamental porque o hospital ainda não consegue se sustentar financeiramente sozinho. Paulo apresentou um balanço do primeiro semestre, mostrando que quase 94% dos atendimentos do HSR no período foram realizados pelo SUS. “Por mais que façamos planejamento, com esse volume de atendimentos no hospital, não adianta acharmos que podemos caminhar com nossas próprias pernas e prometer isso para a população”, esclareceu. Tão logo o hospital conseguir se manter sozinho, também poderá sair da intervenção municipal.

    Também deve-se levar em conta que, todo ano, o hospital São Rafael precisa corrigir o salário de seus colaboradores devido à inflação, mas esse reajuste não está previsto no contrato do hospital com o SUS. Portanto, essas defasagens que acontecem ao longo do tempo acabam sendo compensadas pelo caixa do hospital. Ainda, a dívida passiva do hospital, de mais de R$ 30 milhões, não está esquecida no planejamento financeiro da administração. 

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