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Passeata promove conscientização sobre autismo

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Uma passeata foi realizada no calçadão de Rolândia, no sábado (02) de manhã, com o objetivo de promover a conscientização da população sobre o autismo e levar conhecimento sobre a síndrome, para que haja mais informação e menos preconceito. A ação foi realizada por mulheres de seis famílias, voluntariamente, durante duas horas. Foi a primeira passeata na cidade em prol do Dia Mundial de Conscientização sobre a síndrome.

Lourdes Albara, 56, que fez parte da organização da passeata, conta que foram entregues aos rolandenses rosas, panfletos explicativos e bexigas azuis, que é a cor do autismo. A cor tem dois motivos: a síndrome é mais frequente em meninos e o azul significa a imensidão do universo, que não tem limites – assim como a percepção dos autistas.

Em todas as cidades em que a conscientização é promovida, algum ponto é aceso com luzes azuis, para chamar atenção da população. Em Rolândia, o grupo conseguiu que a fonte da Praça Castelo Branco fosse acesa, com o apoio do vereador João Ardigo.

Lourdes é avó de Lara, de 6 anos, que tem autismo. Ela relata que a aparência de um autista é de uma criança normal, e daí vem o preconceito das pessoas que não entendem o que é a síndrome. “O autismo não está no físico. É percebido nas maneiras. O entendimento deles com relação a outras pessoas é diferente”, explica.

Os autistas não têm interação social. As crianças por vezes fazem birras, porque tem dificuldade em expressar seus sentimentos e necessidades de forma que sejam compreendidas. Lourdes conta que a percepção de sua neta sobre o mundo é incomparável. “É maravilhoso, eu digo que é um presente de Deus. Ela não tem maldade, é a pureza em pessoa, tem uma capacidade muito grande de perceber tudo. É um aprendizado diariamente”, afirma a avó.

Diagnóstico
Os primeiros sinais que uma criança com autismo demonstra são a timidez, a falta de comunicação e dificuldade na expressão dos sentimentos. É como se ela estivesse fechada em um mundo próprio. Algumas crianças também apresentam embaraço na linguagem.

Ao perceberem o comportamento, os pais devem levar a criança até um neurologista e um psicólogo, para o diagnóstico correto e encaminhamento para o tratamento necessário.
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