Sempre tento situar os leitores sobre que diabos estou falando, tento dar uma resumida do roteiro, inteirar o pessoal sobre o tema, mas tenho que ser sincero: Não tem como resumir 4 mil páginas de livros, 50 horas de seriado e ao menos uns 40 personagens relevantes, alias até tem, mas só o resumo daria umas 2 mil palavras e eu tenho só umas trezentinhas. Então se você ainda não conhece Game of Thrones – um dos maiores fenômenos pop dos últimos anos – vai dar uma boiada em algum ponto do texto. Mas o que importa é que domingo estreiou a sexta temporada, talvez a mais aguardada de todas.
Ok, para não boiar totaaaall é o seguinte: GoT se passa em um mundo medieval de fantasia e magia. Morre o rei, e as maiores famílias do lugar começam a guerrear pelo trono. Como se não bastasse, no norte um exército de mortos vivos de gelo que estava dormindo há centenas de anos resolve acordar e invadir a zica toda, só que ninguém leva a sério porque apesar de ser um mundo de fantasia e magia ninguém lá acredita em fantasia e magia, sacou o drama?
Parece uma historinha adolescente do tipo Senhor dos Anéis, certo? Parece, mas tem incesto, escravidão, sofrimento, fome, dor, muita guerra, família sendo massacrada no dia do casamento, traição de todas as formas que você pode imaginar, tudo bem light. Ah, mas tem três dragões, e isso é massa!!
Mas o que tem essa temporada de especial? A série é baseada em cinco livros publicados anos antes de ser exibida na tv, sempre foi um “forfé” de gente contando o que iria acontecer porque leu os livros. Só que o escritor preguiçoso ainda não terminou os livros que faltam e a série alcançou. Pela primeira vez, ninguém sabe o que vai acontecer.
Artisticamente a série da HBO é uma obra prima em todos os quesitos. Ah, se você quer começar a assistir – ou ler – se acostume ao fato de que o personagem que você vai mais gostar é provavelmente o que terá mais chance de morrer. A vida em Westeros é assim.
