Pois é meus caros, hoje (no dia 29 de abril, quando a coluna foi escrita) completa-se um ano do tenebroso dia em que o nosso querido governador tratou a classe dos professores como marginais. Bombas de efeito moral, helicópteros, balas de borracha. O centro cívico (que de cívico virou barbárie) ficou manchado com o sangue de mais de 200 educadores que viram seus direitos sendo extraídos de forma inescrupulosa e em de baixo dos seus narizes. Não culpo somente o governador, mas também a todos os deputados que votaram a favor de roubar a nossa previdência, nossa aposentadoria! Até parece que as lutas não serviram para nada, e nossos políticos simplesmente ignoraram qualquer tipo de respeito com a classe. Como professor, fico enojado, ainda mais que isso caberia impedimento do seu mandato (uma vez que houve abuso de poder), mas a que tudo indica, o brasileiro (e a nossa lei) leva consigo aquele ditado que de o “pau que bate em Chico, não bate em Francisco”. Gostaria de estar hoje lá, mas por questões de trabalho e particulares não poderei. Sou a favor da paralisação, da luta e qualquer movimentação que traga benefícios para a classe. Sei que hoje é um dia simbólico, apenas para lembrar que ainda sangramos. A luta continua, e ela é diária…
Agradecimentos.
Sempre bom lembrar e agradecer as pessoas que nos acompanham por aqui e pelo facebook. Hoje gostaria de agradecer o Daniel, lá da Fazenda Bi-Mi-Ni, que sempre coloca sua opinião e seu apoio. Peço desculpas por muitas vezes não responder, a correria do dia-a-dia está bem punk, e sabe aquele lance de “já já respondo”, então, acaba postergando e de postergado acabo esquecendo. Mas agradeço de coração as palavras que sempre se dispõe, de forma bem educada, ao que colocamos aqui. Muito obrigado e sucesso! Pode contar comigo!
Renato Malacrida, prof. de História
