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Rolândia: maus-tratos e veneno mataram 10 equinos

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    Cerca de 10 equinos, entre cavalos, burros e éguas, morreram em Rolândia no último mês por maus-tratos ou por envenenamento. As informações são da J. Xavier, que tem um convênio com o município para recolhimento de animais de grande porte desde 2017. “Dois deles foi por envenenamento e os outros por maus-tratos mesmo”, revelou Pedro Alexandre Silva Neves, da empresa J. Xavier.

    A última vítima desse descaso foi uma égua na sexta-feira retrasada, dia 28 de maio. “Nós fomos chamados e fomos até o local em que ela estava abandonada. O animal estava deitado, sem força alguma, sofrendo”, relembra Pedro Alexandre.

    Um dos casos que mais chamou a atenção da empresa foi a de dois cavalos que foram envenenados. No dia 27 de maio, os dois animais fugiram e foram envenenados por alguém. O primeiro deles morreu logo e o segundo ficou agonizando. “Tentamos dar um remédio para ele, ele chegou a ficar em pé, mas veio a morrer depois”, lamenta-se Pedro Alexandre. “Por isso pedimos que cuidem bem de seus animais, pois nem todos gostam de cavalos”, ressaltou.

    Sobre os maus-tratos, Pedro revela que o que mais acontece é de a pessoa deixar o cavalo amarrado em um local sem água. Com o sol forte, ele se desidrata e seus órgãos internos ficam comprometidos. “Tivemos dois animais que morreram porque ficaram uma semana sem tomar água”, relembra. “As pessoas que têm cavalo têm de saber que eles precisam ser cuidados e que têm necessidades”, salientou Pedro.

    Denúncias
    Animais grandes soltos, que podem provocar acidentes de trânsito, ou casos de maus-tratos podem ser denunciados diretamente para a empresa ou para a Polícia Militar (190), ou para o Corpo de Bombeiros (193). “Não importa a hora ou o dia. Se tem algum cavalo ou outro animal grande solto nas ruas, as pessoas podem ligar que vamos recolher”, afirmou Pedro. “Se não conseguiu falar comigo, ligue para Polícia ou para os bombeiros que eles entram em contato comigo”, garantiu Pedro.

    Outra ação de maus-tratos que diminuiu, mas que ainda existe, é referente aos animais que puxam carroça. Muitas vezes, o esforço feito pelo animal é muito além de sua força, o que o acaba levando à morte. “Uma denúncia chegou até nós e dava conta um burro estava sofrendo para puxar uma carroça com entulhos. Conseguimos abordar a carroça, tiramos o animal, mas ele veio a morrer depois, tamanho foi o seu esforço”, relembra Pedro.  

    Os animais recolhidos são levados para um local próximo ao conjunto Ainda Nogueira. “Como a maioria dos cavalos é cadastrada, ligamos para o dono para que ele pague a multa e leve embora o bicho”, revelou Pedro. Se depois de dois dias, o proprietário não busca o cavalo, ele vai para doação. No caso de maus-tratos, se não houve maneira de cura, o animal sofre a eutanásia para aliviar seu sofrimento.  

    Adoção de cavalos
    A Secretaria de Meio Ambiente de Rolândia tem feito um cadastro de pessoas interessadas em adotar cavalos. “São animais de recolhimentos que fazemos e cujos donos não vêm buscar. Publicamos em Diário Oficial e esperamos sete dias para fazer a doação”, explicou Audinil Maringonda Junior, secretário de Meio de Ambiente. “Quem tiver interesse pode entrar em contato pelo telefone 3156-0333, de segunda a sexta, do meio-dia às 18 horas”, ressaltou Audinil.

    Números
    Quem vir um animal de maior porte solto nas ruas, ou em situação de maus-tratos, seja em carroça ou não, pode entrar em contato com a empresa, em qualquer horário e dia, pelos telefones (43) 9.9685-1563 ou (47) 9.9644-2274, que também são WhatsApp. As pessoas também podem ligar para o Meio Ambiente (3156-0333), mas apenas de segunda a sexta. Os telefones da Polícia Militar (190) e do Corpo de Bombeiros (193) também podem ser contatados. 

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