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Paloma vai disputar a Superliga A por Araraquara/Nestlé

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A rolandense Paloma Fernanda Lopes, 21 anos, jogará a temporada 2016/17 da Superliga A pela equipe Nestlé/Araraquara, campeã da Superliga B nesta temporada. Paloma também jogou a B pelo time do Itabirito (MG), onde foi vista pelos dirigentes de Araraquara. “Eu tenho que me apresentar no dia 30 de maio”, revelou Paloma, que saiu de Rolândia em 2010 para a base do São Caetano.

A atleta falou com a reportagem do JR e lembrou das dificuldades pelas quais passou em sua carreira, principalmente com a cirurgia realizada em seu joelho. “Depois que voltei da cirurgia, comecei a jogar como oposta, então tive dificuldades até me adaptar nessa nova posição. Depois, voltei a jogar como central e terminei bem o campeonato”, explica Paloma. 

Sobre o convite de Araraquara, Paloma afirmou que o contato foi feito através da agência que gerencia a sua carreira, a DM7 Sports. “Meu empresário mandou meu vídeo e o de outras centrais para a equipe e eles me selecionaram”, relembra. “Também falei com a técnica e deu tudo certo. Falta só acertar com relação à moradia, mas está tudo certo já”, ressaltou Paloma. A rolandense acertou o contrato por um ano, já que a Superliga A começa neste ano e termina em 2017. 

Cirurgia
Paloma falou sobre a cirurgia no joelho pela qual passou e sobre a sua recuperação. Ela estava jogando pela equipe de Taubaté quando se machucou, em agosto de 2014. “Eu torci o joelho e, como em Taubaté não tínhamos plano de Saúde, só fui operada em novembro”, relembra. “A recuperação foi complicada, pois o time de Taubaté acabou e fiquei sem lugar até para comer”, afirmou. Ainda sem iniciar a recuperação, Paloma foi até São Caetano no aniversário de uma amiga e a sua coordenadora do tempo do São Caetano lhe disse que nunca a deixaria na mão. “Ela me disse que eu era cria deles, que tinha começado lá. Eles me convidaram para voltar e me pagaram todo o tratamento”, agradeceu Paloma. “São Caetano foi um anjo da guarda. Todos os problemas que tive antes, na falência do clube, foram recompensados nessa enorme ajuda que me deram”, enfatizou. 

Paloma revelou que não ficou no São Caetano na Superliga A na temporada porque não se sentia preparada para encarar o desafio como oposta. “Conversei com meu técnico e ele também me disse, pois na nossa cabeça eu iria me tornar oposta, mas eu sempre fui muito bem de central. Resolvemos não arriscar e fiquei em São Caetano estudando e me recuperando. Fui campeã universitária no ano passado e posso até ser convocada para a seleção brasileira universitária”, afirmou Paloma.

Agradecimentos
Desde que saiu de Minas, Paloma está treinando (e matando a saudades) com Inho, técnico de voleibol da Secretaria de Esportes. 
 “Eu quero provar para mim mesma que vou conseguir ser uma atleta e o Inho faz parte disso, junto com minha família. Ele é mais do que um professor, ele é meu amigo, me mostrou o que era vôlei. Se não tivesse o Inho, não existiria a jogadora de vôlei Paloma”, resumiu a atleta. “É um profissional que acredita em suas jogadoras, um educador”. “Agradeço a Deus, a minha família, a meus amigos e amigas”, concluiu Paloma.
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