A Secretaria de Saúde de Rolândia realizou a prestação de contas do 1º quadrimestre de 2016, na noite de terça-feira (31), na Câmara Municipal. A prestação aconteceu durante a reunião mensal do CMS e suscitou muitos questionamentos por parte dos conselheiros. As despesas dos quatro primeiros meses totalizaram o valor de R$ 12,9 milhões e o percentual de recurso próprio investido foi de 21,29% – a lei obriga o investimento mínimo de 15%.
Os conselheiros questionaram sobre os valores das contas apresentados, sobre a falta de alguns medicamentos, houve também reclamações de colaboradores lotados no TEC, no qual foram diminuídos o número de socorristas no período da noite, quando há contenção de despesas (para se pagar menos horas extras). Sobre a falta de remédios, Rosana Alves, secretária de Saúde, afirmou que há problemas nas licitações, mas haviam chegado lotes de medicamentos, que estavam em falta, na terça-feira mesmo. “Foi investido na saúde nesse primeiro quadrimestres 21,30% de recursos financeiros quando o mínimo exigido é de 15%. Também contratamos, via concurso e PSS, mais de 100 servidores para a saúde nesses primeiros meses”, afirmou a secretária.
O presidente do CMS, Jessé Fernandes, comentou os números divulgados pela secretaria na prestação de contas. “Aplicou-se mais de 21%, mas quase tudo em despesa com os servidores e com encargos”, ressaltou Jessé. Dos quase R$ 13 mi investidos na saúde em janeiro, fevereiro, março e abril, cerca de R$ 7,9 foram com pessoal e encargos.
