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Plano de Turismo começa a sair do papel

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A 1ª oficina participativa para a elaboração do Plano Municipal de Turismo de Rolândia foi realizada na noite de terça-feira (31), no centro cultural Nanuk, e contou com a participação de vários segmentos da comunidade e representantes dos conselhos de Cultura e do Turismo, além de pessoas interessadas no tema. O encontro foi conduzido por Luciana Masson e Érica Búfalo, consultoras do Sebrae-Londrina.

Luciana falou sobre a importância de um município ter o Plano, um dos requisitos para se pleitear verbas federais para o Turismo. “Quem pretende ser destino turístico não pode vender coisas separadas. O turismo vive de um conjunto de atrações e esse conjunto precisa de organização”, ressaltou a consultora. Essa organização será dada pelo Plano de Turismo. “Quem garante a execução de um plano são os grupos de pessoas comprometidas com essa causa”, afirmou Luciana. “Não dá para acessar nenhum edital do Ministério do Turismo sem um Plano. A sua cidade pode ser a mais legal e ter o melhor político, sem um plano não adianta”, alertou.

De acordo com Luciana Masson, o Plano será elaborado depois de 310 horas de trabalho e três oficinas participativas. “São horas de pesquisas, de visitas, de reuniões, de escrita do documento”, revelou. “Estaremos envolvidas em todo o processo da elaboração do Plano, menos no inventário, para o qual daremos apenas o apoio, pois ele é feito pela equipe da Secretaria”, explicou a consultora ao JR.

O Plano passa por referenciais federais, estaduais e municipais, através dos quais são analisados documentos das três esferas. “Leis que foram criadas para o turismo, conceitos de estudiosos e referenciais internacionais. Somados a isso, os conteúdos que a comunidade leva até as oficinas participativas como eventos, potenciais, uso de espaços públicos. Em posse disso tudo, elaboramos o Plano Municipal Turismo, que trabalhe com questões sociais, econômicas e ambientais”, afirmou Luciana Masson. “A ideia é que seja um turismo real e não dos sonhos, que utilize aquilo que as pessoas fazem de melhor”, concluiu.

O Plano Municipal de Turismo de Rolândia é custeado, em parte, pela prefeitura de Rolândia – cerca de R$ 10 mi. O restante é subsidiado pelo próprio Sebrae. A expectativa é que o Plano esteja pronto em agosto, inclusive publicado no site da prefeitura para consultas.

Flávia Galbero, turismóloga do município, explica que o plano é um dos documentos exigidos dos municípios que querem participar do Programa de Regionalização do Turismo (PRT), do Ministério do Turismo. Outra exigência para integrar o PRT, segundo Flávia, é que o município tenha um Conselho de Turismo, um Fundo Municipal de Turismo, um órgão oficial de turismo – que no caso é a Secretaria – e o inventário turístico municipal, além do Plano Municipal.

Depois de elaborado o plano, a Secretaria vai encaminhar toda a documentação para o Paraná Cidade, órgão estadual dentro da Secretaria Estadual de Esporte e Turismo. A partir do documento, serão desenvolvidas ações voltadas ao desenvolvimento do turismo, de forma articulada e com a participação da comunidade. Quando a documentação estiver pronta e aprovada, o município estará apto a buscar recursos do Governo Federal junto ao Ministério do Turismo.
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