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Samu de Rolândia na linha de tiro da Câmara

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O Pólo B do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), com base em Rolândia, está na mira da Câmara Municipal de Vereadores. Na sessão da segunda-feira (13), dois requerimentos feitos tinham relação com o serviço de atendimento móvel. As dívidas dos municípios com Rolândia e até o pedido para a devolução do Samu para o Estado foi alvo de discussão dos parlamentares.

O vereador João Manoel Ardigo (PSB) enviou um requerimento à prefeitura pedindo informações sobre o dinheiro devido pelos municípios que utilizam o Samu, mas não pagam nada a Rolândia. “A dívida era de 800 mil quando começamos a falar disso e até agora ninguém pagou nada”, reclamou o vereador. “Quero saber se houve repasse algum e qual o saldo devedor dessas cidades com relação a Rolândia”, justificou.

Já o vereador Odir Polaco (DEM) foi mais incisivo em seu requerimento. Ele informou que os recursos que Rolândia precisa receber já passam de R$ 2 milhões e é Rolândia que precisa arcar com despesas de manutenção da frota do Samu, ainda. “Meu requerimento é para que a prefeitura veja a possibilidade de devolvermos o Samu para o Governo do Estado do Paraná”, afirmou o parlamentar.

A reportagem do JR falou com Adriano Porfírio Piza, 38 anos, diretor da Urgência e Emergência, responsável pelo Samu. “Houve uma reunião na semana passada em Londrina e ficou determinado que os valores repassados pelos municípios para Londrina também terão uma porcentagem repassadas para Rolândia, depois de se descontar o que Rolândia também deve para Londrina, que é o Pólo A do Samu”, explicou o diretor.

O diretor revelou que foram feitos boletos e enviados para os municípios devedores. “Alguns municípios já pagaram e os que não pagaram terão uma cobrança judicial. Nessa reunião foi feito um levantamento e durante esta semana será feito uma análise mais completa do montante”, afirmou Adriano Piza. O diretor também relatou que uma reunião será realizada na próxima segunda-feira (20), na secretaria de Saúde de Londrina, e o secretário Gilberto Martins irá divulgar os valores de repasse e quem ainda está devendo. “Na segunda-feira terei informações mais precisas para dar”, concluiu o diretor.

Dívida 
Em outubro de 2012, Izilda Frois, então diretora de Emergência e Urgência, mencionou que a dívida que os municípios têm com Rolândia era de, aproximadamente, R$ 1,3 milhão. O pólo B do SAMU, cuja sede é Rolândia, atende Alvorada do sul, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Cambé, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Jaguapitã, Lupionópolis, Miraselva, Pitangueiras, Porecatu e Prado Ferreira. O SAMU oferece o atendimento de alta complexidade para cerca de 250 mil habitantes, através da ambulância, acionada pelo telefone 192.

Entenda 
Cada município atendido deveria repassar o valor mensal de R$ 0,50 por habitante para o pólo A (Londrina), dos quais R$ 0,17 seriam destinados à manutenção do atendimento do pólo B (valores de outubro de 2015). Segundo Izilda, o valor que é destinado pelo governo federal para o funcionamento do serviço de urgência e emergência não era suficiente para cobrir os gastos elevados do SAMU – profissionais, equipamentos de alta complexidade, ambulâncias, medicamentos – e, por isso, em 2012 foi feito um acordo entre os municípios de que as prefeituras ajudariam a manter o serviço. 
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