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Gestantes e puérperas têm de ter esquema vacinal completo

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Rolândia registrou óbito de mulher por Covid que teve gêmeos em outubro e tinha tomado apenas uma dose contra a Covid, também naquele mês

Foto: Secretaria de Saúde do Paraná

Em julho de 2021, a Secretaria de Saúde de Rolândia deu início a vacinação das gestantes e puérperas (com até 45 dias após o parto) de 18 anos ou mais, com ou sem comorbidades. Desde o início da imunização, até o momento, só podem se vacinar aquelas mulheres que apresentam prescrição médica, autorizando a aplicação. A mudança ocorreu após a Secretaria Estadual de Saúde (SESA) fazer a solicitação por meio de um documento assinado pelo secretário Beto Preto.


Na semana passada, o Boletim Municipal da Covid-19 de Rolândia trouxe a informação do óbito de uma mulher de 25 anos por causa da doença. Sem comorbidades, a mulher tinha recebido apenas uma dose de imunizante contra a Covid em outubro de 2021, quando estava grávida. Naquele mesmo mês, teve gêmeos. No dia 08 de fevereiro, foi internada no Hospital São Rafael com Covid, dor lombar há uma semana, vômitos e veio a óbito na sexta-feira, dia 11, apesar dos esforços de duas equipes médicas do hospital.


“Aqui em Rolândia só é aplicada a vacina, em gestante ou puérpera, mediante a apresentação da prescrição médica, por isso é importante que a gestante informe ao seu médico que ela quer se vacinar. Essa vacinação segue o cronograma semanal do município de Rolândia e são de duas doses com intervalo de 21 dias entre elas. Há também um reforço cinco meses após a segunda dose”, explicou Tathyana Gerdulli, enfermeira-gerente de Vigilância Epidemiológica.


Hoje, cerca de 548 mulheres desse público receberam a primeira dose e 546 já tomaram a segunda. A enfermeira fala da importância dessas gestantes e puérperas se vacinarem e pede para que elas não tenham receio de tomar o imunizante. “Primeiramente a gente tem que esclarecer que todos os imunizantes disponíveis hoje no sistema de saúde do Brasil são seguros e eficazes. Se avaliarmos o risco de ter a doença, e o risco dos efeitos da vacina, o dano é maior se a mulher tiver a Covid do que ficar sem tomar vacina. Gestantes e puérperas são consideradas uma população de risco”, reforça.


Conforme afirmado por Tathyana, já está comprovado que a vacina serve para minimizar esses fatores que levam ao adoecimento, a internação e, consequentemente, a morte dessas gestante e puérperas. “Principalmente nesse momento em que a gente tem risco de novas variantes, entendemos que a gestantes e puérperas devem, sim, se vacinar” reforça. Hoje no município, e no Brasil, estão disponíveis para gestantes e puérperas as vacinas da Coronavac e da Pfizer. “Ambas têm o mesmo esquema vacinal com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose, e o reforço depois dos cinco meses exclusivamente com a vacina da Pfizer”, ressalta.


A enfermeira também explica que uma mulher que se vacinou ainda gestante e não conseguiu tomar a segunda dose antes do nascimento do bebê, dentro do intervalo de 21 dias, ela não perde essa segunda vacina. “Ela pode tomar a segunda dose após um período de até 45 dias após a data do parto, que é a considerada como puérpera. É importante ressaltar que por mais que o dia que esteja lá na carteirinha ultrapassar a data limite, é só olhar programação do município, e comparecer no dia que será ofertada a dose do determinado laboratório que ela tomou para completar o esquema. Ou seja, ela não perde a segunda dose, por mais que esteja em atraso”, pontua.


A gerente ainda ressalta a importância da vacinação, e das duas doses, não só para as gestantes e puérperas. “Esse alerta é também para a população em geral. É muito mais seguro a gente se vacinar do que ter uma infecção pela Covid-19 sem estar imunizado. A vacina é segura e é eficaz”, ressalta Tathyana.

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