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Julho Amarelo e o combate às hepatites virais

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Secretaria de Saúde de Rolândia promove ações de combate à doença durante toda a semana

A Secretaria de Saúde de Rolândia promove, desde a segunda-feira (25), a semana de luta contra as hepatites virais. Durante toda a semana e até a sexta-feira (29), vários eventos relativos ao combate a essas doenças virais ocorre, com orientações a população, realização de testes rápidos, educação em saúde para profissionais, além de trabalhos com grupos específicos.

Na segunda-feira (25), os profissionais da Saúde realizaram uma ação de teste rápido de hepatites virais no Calçadão central de Rolândia em dois períodos: das 9h às 11h30 e das 13h30 às 16h30. Já na terça-feira (26), os colaboradores da Saúde estiveram nos bares da cidade pela manhã e no galpão da ferrovia no período da tarde.

Nesta quarta-feira (27), as ações foram no CAPS e CRAS do Nobre, isso das 8h às 11h, e no CRAS do San Fernando e CRAS do Parigot de Souza no período da tarde, das 13h30 às 16 horas.

Nesta quinta-feira (28), Dia D do combate às hepatites virais, haverá capacitação para profissionais de saúde das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30. Por fim, na sexta-feira (29), a ação acontece na Casa de Saúde com pacientes e funcionários, das 8h30 às 11h30.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D e E.

– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

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